POR GABRIEL SANTOS
O novo prédio da Brigada Militar não será construído no bairro Aimoré. Isso está definido. Sendo assim, permanece o impasse e isso além de ser um problema de infraestrutura, é um desafio para a segurança pública de uma cidade.
Desde setembro de 2023, a 3ª Companhia, que atende Arroio do Meio e outros seis municípios, está sem sede própria, operando em condições limitadas. O projeto inicial, ainda em 2023, previa a construção do quartel no bairro Medianeira. No entanto, a área escolhida sofreu um alagamento em maio de 2024, inviabilizando a execução da obra.
O comandante do 22º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Fabiano Henrique Dornelles, foi claro ao dizer que a Brigada Militar precisa de um local. Após a manifestação de moradores, optou-se por buscar uma nova alternativa. “Vamos buscar um novo espaço para instalar o quartel.”
A alternativa sugerida pelo governo foi um terreno na Rua Carlos Shure, onde há mais de 30 anos existe uma área de lazer mantida pelos moradores. A comunidade, mobilizada, manifestou-se contra a proposta, alegando a importância do espaço para o convívio local.
Com isso, Arroio do Meio precisa decidir se está disposta a manter a presença efetiva da Brigada Militar em seu território. A corporação quer permanecer. E deve. Mas é responsabilidade do poder público e da comunidade, em diálogo maduro com a população, garantir as condições para que isso aconteça.
Na manhã desta quinta-feira, 22, o prefeito Sidnei Eckert informou que, no domingo, vai se reunir com moradores da Rua José Arnoldo, no bairro São Caetano, para conversar com os moradores e conhecer as possibilidades. É um plano B. O Clube também lançou uma enquete nas redes sociais e, até o momento, 82% dos votantes são favoráveis ao prédio da Brigada Militar.