O livro digital Marcas na paisagem: memórias para construir a resiliência no Vale do Taquari, recém-lançado pela editora Univates, é um importante documento sobre as enchentes no Vale do Taquari, especialmente de setembro de 2023 e maio de 2024. São 230 páginas e mais de 600 imagens – impressionantes – sobre os impactos, as causas e os caminhos possíveis diante dos eventos que marcaram a região.
Idealizada pela professora e pesquisadora Elisete Maria de Freitas, doutora em Botânica e docente da Univates, a obra é fruto de uma construção coletiva que envolveu o engenheiro ambiental Cleberton Bianchini, a fotógrafa Monique Bruxel, o jornalista Lucas George Wendt e o biólogo Mathias Hofstätter.
A equipe reuniu registros visuais e interpretações técnico-científicas para compor um testemunho dos extremos vividos pela população do Vale do Taquari e de suas implicações ambientais, sociais e culturais. A diagramação do material foi feita pelo designer Marlon Cristófoli, da Editora da Univates. Acesse AQUI
Tratamento de esgoto
O Grupo A Hora mantém, desde 2022, o projeto de monitoramento dos rios e arroios da região. Por meio do Laboratório Unianálises, são coletadas e analisadas amostras de água de mais de 20 pontos de mananciais da região. A contaminação por esgoto doméstico é evidente e preocupante, já que coloca nossas águas nas duas piores faixas de qualidade (ruim e péssima). Isso é resultado do despejo sem tratamento.
Campanha
A Corsan acaba de lançar a campanha estadual de mobilização para acelerar implantação do sistema de coleta e tratamento de esgoto. Mas não basta ter a rede. Os munícipes precisam fazer a ligação da sua casa na rede coletora. A meta estadual é passar dos atuais 35% de cobertura do esgotamento sanitário para 90% das residências até 2033, cumprindo o que prevê o Marco Legal do Saneamento.
Investimentos
A projeção de investimento é de R$ 15 bilhões para expansão de todo o sistema de esgotamento nos 317 municípios atendidos pela empresa. Serão implantados 18 mil quilômetros de redes coletoras, construídas mais de 3,1 mil estações elevatórias e 331 estações de tratamento de esgoto.
Ganho ambiental
Com a adesão dos moradores, calcula-se que mais de 58,9 mil piscinas olímpicas de esgoto deixem de ser despejadas na natureza.
Gripe aviária e os zoos
As visitas ao Zoológico da UCS, em Caxias do Sul, foram suspensas como medida preventiva frente ao atual cenário epidemiológico da influenza aviária. O local costuma receber estudantes, que participam de dinâmicas de educação ambiental. A decisão é uma medida de prudência para conter a disseminação da gripe aviária, sobretudo considerando a presença de aves silvestres na região (que podem atuar como vetores da doença), e preservar a saúde das aves mantidas no zoológico, muitas das quais são suscetíveis à infecção pelo H5N1.
Cisnes e patos
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou que as mortes de 38 cisnes e patos do Parque Zoológico de Sapucaia do Sul foram causadas pela gripe aviária. O local foi fechado à visitação na última terça-feira, quando houve o registro da morte dos animais. O zoo ficará fechado por tempo indeterminado. Atualmente, o local abriga cerca de 130 espécies entre répteis, aves e mamíferos, somando mais de mil animais. Além dos animais silvestres, conta com um plantel de espécies domésticas, entre elas 500 cisnes e marrecas.