Gostei de ver a proposta da potencializar a retomada do Trem dos Vales, inicialmente entre Muçum e um pouco além do Viaduto 13.
É um terço do original, mas já é um trecho muito bonito. Tem que pensar no retorno, mas quem mais entende do assunto certamente pensou nisso. E talvez dê pra dar uma ¨esticada¨ até o trecho entre Roca e Colinas, prá ampliar o trajeto.
O tema está em boas mãos e torço prá que evolua de forma adequada.
Primeiro a gente começa, depois a gente melhora.
A mensagem e o mensageiro
Não é de hoje que se pagam pedágios por aqui, já passa de 30 anos, desde os tempos da Sulvias e passando pela EGR.
Na coluna contábil do débito interessantes arrecadações em locais específicos, na coluna do crédito contábil manutenções precárias e poucas melhorias.
Metendo o bico onde não fui chamado e sujeito a levar chumbo, deixo minha opinião, que ninguém é obrigado a levar a sério: não acredito que o estado tenha condições de gerenciar toda essa malha rodoviária existente, garantindo melhorias necessárias e já quase inadiáveis, além das novas pavimentações legitimamente exigidas. O ¨cobertor¨ de impostos e tributos já existentes é muito curto e o ¨pano¨ tem diversas destinações legais, que também são passíveis de questionamentos, mas é outra realidade a discutir.
Aos fatos: partindo do pressuposto que o pedágio é inevitável, qual a melhor alternativa? Na minha modesta avaliação: uma concessão que (finalmente!) contemple obras concretas de melhorias na logística, com um valor razoável, com custo distribuído de forma mais equânime entre as maiores concentrações de usuários e potenciais beneficiários de novas melhorias.
E em sendo assim a realidade objetiva dos fatos, sou a favor também do ¨passe livre¨, hoje já tão comum em rodovias pedagiadas por aqui, pelo Brasil e pelo mundo a fora, inclusive com o apelido de Free-Flow.
Falei e tá falado, sem pretender esgotar o assunto, quem quiser dar um solene chute no traseiro do colunista que dê à vontade. Tá no direito de qualquer cidadão, mas com o devido respeito. Quem vai prá chuva tá sujeito a se molhar, ainda mais sem chapéu, capa e galochas.
E só prá deixar claro: a exemplo de várias lideranças regionais e importantes meios de comunicação não ganho nem um pila por isso, é apenas uma opinião pessoal, baseada na realidade objetiva dos fatos, vivências passadas e perspectivas futuras.
A mensagem pode não ser a mais agradável a muitos ouvidos, mas é a melhor e a mais oportuna que muitos mensageiros enviam, de boa fé e sem gerarem expectativas infundadas.
Sindipatos
No Brasil é assim: criam-se associações, sindicatos e federações de tudo que é tipo e pra todos os gostos.
Até o meu Cumpádi Belarmino criou o SindiCancha, sindicato dos freqüentadores de canchas de bochas, além do SindiBochas, o sindicato de jogadores amadores e profissionais de bocha, devidamente regulamentados e registrados. E de quebra criou a Associação dos Bolicheiros de Campanha Aposentados, a ASBOCAS.
Agora está tentando registrar o CoReBocha, Conselho Regional dos Profissionais da Bocha. Embora essa ainda não seja uma atividade devidamente regulamentada, talvez dê pra já ir emitindo boletos de cobrança de anuidades.
Tem entidades muito respeitáveis nesse entrevero institucional tupiniquim, inclusive por aqui. Infelizmente as boas podem pagar pelas más, por isso é bom ter a necessária cautela em apontar os dedos em momentos polêmicos, tipo esses caças-níqueis mais recentes.
Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
Cine Brasil apresenta
Meu INSS Sem Desconto! (duplo com) Cortinas de Fumaça, Rápido!
Saideira
Nôno pra nona:
– Diz a pesquisa que 95% dos homens idosos que não transam ficam com amnésia!
– Onde tu viu essa pesquisa?
– Que pesquisa?