Como teu envolvimento com a música iniciou?
Kelly Carvalho – Desde cedo participei de grupos de dança e sempre sonhei em estar nos palcos. Venho de uma família muito musical, o que me influenciou bastante. Na adolescência, amigos comentavam sobre a semelhança com a Amy, e mais tarde surgiu a ideia de criar um tributo a ela.
Quando percebeu que o tributo poderia ir além?
Kelly – Quando surgiram as primeiras apresentações, senti que havia algo especial. Em 2018, fizemos uma turnê com o guitarrista Robin Banerjee, por meio do Sesc. Depois, vencemos o Pratas da Casa em 2023, o que consolidou o projeto.
Como foi receber o convite da banda oficial da Amy?
Kelly – Uma surpresa enorme, principalmente por ter vindo de Dale Davis, que foi baixista e produtor da Amy. Ele acompanhou toda a trajetória dela.
E como foi subir no palco com eles?
Kelly – Inesquecível e emocionante. Estar ao lado de músicos que tocaram com uma das maiores vozes da música foi um privilégio. Senti uma conexão profunda com a história e a essência artística dela.
Teve alguma apresentação que te marcou mais?
Kelly – Em 2024, durante a turnê Sesc/RS, o show em Passo Fundo foi especial. O público estava animado, vibrou do início ao fim. Parecia que todos queriam tirar fotos no final. Os organizadores disseram que poderiam ter aberto mais sessões. Foi mágico.
Um momento que ficou na memória?
Kelly – Vencer o Pratas da Casa foi uma das maiores experiências musicais que já tive. Os músicos da banda também sentiram isso. Foi inesquecível.
O que significa interpretar a Amy?
Kelly – É uma honra e uma grande responsabilidade. Cantar Amy é mergulhar na profundidade da sua arte e sensibilidade. É manter viva sua essência e conectar o público ao legado dela.
Quais os próximos sonhos?
Kelly – Quero conhecer Londres, especialmente Camden Town, onde ela viveu, e me apresentar por lá. Também sonho em ter uma banda em que eu seja vocalista e toque instrumentos como guitarra, teclado e bateria. Artistas como Lady Gaga, Alicia Keys, Bruno Mars e a própria Amy me inspiram. A música transforma vidas, e sou grata por fazer parte disso.