“Resolvemos 95% dos casos cardíacos que chegam ao HBB”

DIÁLOGOS

“Resolvemos 95% dos casos cardíacos que chegam ao HBB”

Cardiologista André Santana, natural de Santana do Livramento, atua no hospital desde 2016

“Resolvemos 95% dos casos cardíacos que chegam ao HBB”
André Santana, cardiologista. (Crédito da imagem: Nickolau Lee)
Lajeado

Natural de Santana do Livramento, André Santana deixou a rotina da capital em busca de qualidade de vida no interior, sem abrir mão da medicina de alta complexidade.

Ele atua como cardiologista no Hospital Bruno Born (HBB), onde também orienta a residência médica. Leciona na graduação de Medicina da Univates e dirige a clínica Valecor, especializada em saúde e cardiologia.

“Saí de casa aos 15 anos para estudar em Porto Alegre. Venho de uma família de veterinários e agrônomos, então minha escolha surpreendeu. Estudava à noite em colégio público e fazia cursinho com bolsa durante o dia”, contou em entrevista no programa O Vale em Pauta, da Rádio A Hora 102.9 FM.

A formação médica ocorreu na antiga Fundação Faculdade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, hoje Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).

O convite para integrar o quadro do HBB surgiu em 2016, após trabalho no pós-operatório cardíaco da Santa Casa de Porto Alegre. Entrou pela UTI. Desde então, fixou residência na região, com apoio da esposa, médica oftalmologista. “Conversamos com o hospital e recebemos o suporte necessário para vir morar aqui.”

Segundo Santana, a estrutura do HBB acompanhou o crescimento do Vale do Taquari. “Quase todos os casos cardíacos são tratados por aqui. Apenas transplantes não fazem parte do atendimento local.” Ele ressaltou o avanço tecnológico e a crescente demanda por cardiologia na região.

“A quantidade de infartos dobrou nos últimos seis anos. A doença afeta todas as idades e vem aumentando entre os mais jovens. Muitos procuram ajuda apenas quando os sintomas já estão avançados”, alertou.

Conforme o cardiologista, consultas regulares a partir dos 40 anos, ou antes em casos de histórico familiar, ajudam a evitar complicações.

Com a expansão do centro de cardiologia do hospital, Santana projeta avanços em pesquisa. “A ideia é estudar colesterol, distúrbios do metabolismo e continuar investindo na qualidade dos atendimentos.”

Acompanhe o programa na íntegra

Acompanhe
nossas
redes sociais