Quando você começou a praticar vôlei?
Iniciei um pouco depois da pandemia, na metade do ano de 2022. Pratiquei tênis dos meus 9 até os 14 anos, quando parei. Logo em seguida me encontrei no vôlei.
O que mais te atraiu neste esporte?
Sempre gostei de jogar tênis, mas chegou uma hora que parecia que o esporte não combinava mais comigo. Por outro lado, sempre via minha irmã mais velha jogando na equipe do nosso colégio. Isso despertou um grande interesse em mim. Com o tempo, me apaixonei pelo vôlei.
Quem é a tua maior inspiração no vôlei?
É a Carolana (Ana Carolina), porque ela tem uma estatura considerada baixa para ser central e, mesmo assim, desempenha essa função melhor do que muitas jogadoras mais altas. Eu admiro muito isso nela. Além dela ser uma jogadora muito carismática e atual.
Como avalia tua trajetória até agora no esporte, com passagens pelas equipes do Ceat e Avates? Quais as principais recordações e momentos desse período?
Acho que a minha trajetória não poderia ter sido melhor, até porque se hoje em dia eu evoluí, tanto no quesito técnico quanto no time em si, é graças às minhas passagens em outras equipes. Eu comecei no vôlei do zero, na Avates, sem saber nada, e o que mais me marcou foi a vitória do campeonato estadual de 2023, pois foi o fruto de um trabalho duro, tanto no individual, quanto no coletivo. Além disso, a temporada que passei na equipe do Ceat me ajudou principalmente a construir o meu lado pessoal, me descobrindo cada vez mais dentro da quadra. Dentro dessas evoluções, acho que a derrota da equipe na final do CERGS foi crucial, porque me fez perceber que eu queria algo a mais, como uma virada de chave.
Você agora faz parte da equipe sub-21 do Renasce, de Sorocaba, uma das mais tradicionais do vôlei feminino em SP. O que espera deste novo desafio?
Eu espero poder evoluir cada vez mais, porque a pressão de estar em uma equipe mais velha é grande. O apoio e a estrutura que a equipe fornece aos atletas é sem igual. Por isso, é nossa obrigação mostrar e entregar resultados. O que eu mais quero é absorver todo o conhecimento que se tem aqui e aplicá-lo em quadra.
Pretende seguir como jogadora profissional no futuro?
Se a vida possibilitar, seria incrível seguir carreira fazendo o que eu amo. Então sim, pretendo.