Como surgiu o chamado de vocês para o ministério pastoral?
Alessandra – O despertar para o ministério é um processo pessoal, que envolve tanto o chamado interno — quando sentimos o desejo e vocação — quanto o externo, quando a comunidade reconhece esse dom em nós. Desde pequena, participei ativamente da vida comunitária na igreja, o que despertou em mim o desejo de ser pastora. Tive o incentivo da família, da pastora local e de membros que viam em mim sinais para o exercício pastoral.
Mauro – Sou fruto da missão luterana. Fui acolhido por pessoas comprometidas com o evangelho, que me ensinaram a fé e a partilha do amor de Jesus. Com o tempo, fui incentivado a estudar teologia e, nessa caminhada, amadureceu em mim o desejo de servir exclusivamente ao anúncio do Evangelho.
Como foi o processo que levou à escolha da comunidade por seus nomes?
Ela teve início com a abertura das vagas junto a IECLB e nós, como outros colegas, enviamos nossos currículos. A comissão, formada para escolha dos novos ministros, junto ao presbitério fez a apreciação dos currículos e fomos eleitos para assumir as vagas que estavam em aberto.
Quais foram as primeiras impressões que tiveram da comunidade e da cidade?
As impressões são muito boas. Fomos muito bem acolhidos pelos membros e lideranças da comunidade e a cidade já faz parte de nossa história aqui no Vale, visto que residíamos em Cruzeiro do Sul, onde atuávamos e da Paróquia faz parte a Comunidade de Olarias. Também porque nossos filhos já frequentavam o Centro de Educação Básica Gustavo Adolfo (GA).
Como imaginam contribuir para o fortalecimento da fé e da participação dos membros?
Nosso desejo dentro da Comunidade Evangélica de Lajeado é fortalecer o trabalho já existente em conjunto com o colega P. Henrique e as lideranças. Bem como despertar dons para o crescimento da comunidade, dos pontos de pregação, dos grupos e das escolas GA e Ceat. Para tanto, nos dispomos como instrumentos de Deus e nos colocamos a serviço com os dons que recebemos.
Quais os principais desafios que vocês enxergam para a igreja hoje?
Para nós, é despertar no coração das pessoas o desejo de participar e viver a igreja. Vivendo a fé de forma consciente e responsável diante dos desafios que temos em nossa sociedade.