O fim do mundo e o fim do mês

Opinião

Marcos Frank

Marcos Frank

Médico neurocirurgião

Colunista

O fim do mundo e o fim do mês

Depois de sufocar a oposição e dar calote no Brasil o governo da Venezuela quer a Guiana…

Trump que chegou taxando todo mundo quer a Groenlândia, perguntou se o Canadá está à venda e ameaça pegar de volta o canal do Panamá.

Putin colocou as mãos e os exércitos na Ucrânia em um movimento agressivo que tanto Bolsonaro quanto Lula fingiram não ver. Afinal, bussines is bussines…

Como se não bastasse a Coreia do Norte, aquela do governante estranho, volta e meia solta um míssil, ora perto do Japão, ora perto da Coreia do Sul.

A China quer Taiwan, a ilha para onde fugiram os nacionalistas chineses quando Mao tomou o poder em 1949. O resto do mundo aparentemente aceita isso como favas contadas.

Na Ásia, o Paquistão provocou tanto a Índia que essa respondeu militarmente. O resultado foram bombardeios mútuos e, se tudo der errado, essa poderá ser a guerra dos farrapos versão nuclear.

Não longe dali os xiitas do Irã vem apostando em atacar Israel utizando terceiros: primeiro o Hamas, depois o Hezbollah e agora os houthis. Israel costuma sempre reagir com força desproporcional quando atacado e dessa vez não foi diferente…

O Brasil por sua vez faz parte dos Brics: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul e também do Sul Global: para quem não sabe a utilização desse termo (Sul Global) visa substituir a expressão “Terceiro Mundo”, que era vista como uma generalização inadequada e pejorativa. Com isso nós saímos do terceiro mundo, mas a violência, a corrupção e a desigualdade continuam entre nós. Nossa guerra é não ser assaltado e chegar ao fim do mês.

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