Quando pensamos no conceito de tempo, aparece uma imagem na mente como uma linha de passado, presente e futuro, de tal forma como se fosse a curva da vida, desde o seu nascimento até a morte. Mas confabular sobre isso é mais complexo do que se pode imaginar.
O tempo é um foi que já não é. Um agora que não se pode deter, um será que não é. Parece que o tempo envolve uma tal complexidade de saberes e variáveis que é impossível estar na nossa capacidade de compreendê-lo. Tal modo é complexo que deixamos de refletir sobre ele e passamos a ouvir o que os iluminados dizes sobre isso. Pois então, desde o nascedouro da Filosofia que os conceitos de tempo e espaço frequentam as mentes dos sábios. O tempo, dizem eles, mostra-se ainda mais difícil de ser compreendido por ser absolutamente abstrato, imaterial, ainda que perceptível indiretamente. Então vamos pensar como tudo começou nessa partícula tão preciosa chamada tempo.
Como não poderia deixa de ser, a coleção de teses a ser exposta inicia-se com os pensamentos dos mestres gregos, cujo modo de pensar era basicamente intemporal. Platão, por exemplo, ao tecer a sua tese sobre o tempo, vinculando-o ao movimento, comprovando, logicamente, a existência de ambos. Segundo ele, a medição do tempo só pode ser feita através do raciocínio, por ser abstrata. O que significa que o tempo tem uma linha sem início e sem fim, até o que chamamos de eternidade, ou seja, uma trajetória do menos infinito ao mais infinito. Quando a massa toma uma velocidade menos infinito, o tempo se desprende de tal forma que há uma dobra no sistema infinitesimal e há as múltiplas dimensões. Muito mais para estudarmos do que esse ensaio possa mostrar.
Portanto, há muito o que se pensar a respeito do que é e do que possa vir a ser o tempo. Por ser um conceito numérico também, é importante lembrar que ele passa, se gasta e não volta ao princípio. Por isso, aproveitá-lo com consciência para a melhor evolução. Tempo, tempo, tempo…
