A Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), em conjunto com as prefeituras de Arroio do Meio e Lajeado, avalia o futuro da estiva, que fazia a ligação entre os dois municípios.
Segundo o presidente da EGR, Luis Fernando Vanacor, as discussões envolvem o interesse de alguma das cidades em reaproveitar o material utilizado na construção. Além disso, há tratativas para a pavimentação do trecho, com o objetivo de estabelecer uma ligação permanente entre os municípios.
Relembre
A Estiva foi inaugurada na manhã do dia 6 de janeiro, com tráfego liberado no sentido Lajeado–Arroio do Meio. Desde o início, a EGR alertava que o funcionamento da travessia dependeria do nível do Rio Forqueta, e que, em casos de elevação superior a dois metros acima do normal, o fluxo de veículos seria interrompido.
No dia 3 de abril, por volta das 11h, a forte correnteza do Forqueta arrancou parte das galerias, interrompendo o tráfego e danificando a estrutura, que até o momento segue sem reparos.
Investimento e infraestrutura
A travessia, construída com investimento de R$ 2 milhões, possuía 400 metros de extensão e era composta por 13 galerias de concreto armado, cada uma com dois metros de diâmetro. Essas galerias formavam um conjunto com cinco metros de largura e 30 metros de comprimento. A pista de rolamento, por sua vez, era sustentada por uma base de um metro de espessura composta por blocos de rocha, além de sub-base de rachão e base de brita graduada.