“As mandalas são como desenhos sagrados em forma de arte”

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“As mandalas são como desenhos sagrados em forma de arte”

O interesse de Juliana Pagliarini pelas artes manuais surgiu de forma espontânea, como um respiro em meio à rotina. Há seis anos, ela começou a se dedicar um pouco mais ao trabalho manual. Começou a criar vasinhos de concreto, de maneira simples e improvisada. A atividade se tornou uma forma de cuidar da mente e buscar equilíbrio. Com o tempo, o desejo de criar aumentou e abriu espaço para novas descobertas. Hoje, Juliana se destaca com a criação de mandalas, com peças que vende em feiras e pela internet

“As mandalas são como desenhos sagrados em forma de arte”
Juliana se encantou pelo processo e simbolismo das mandalas. (Foto: arquivo pessoal)

Quando você começou a criar mandalas?

Foi depois que montei meu primeiro filtro dos sonhos, que foi totalmente intuitivo, feito com cipó que encontrei durante uma caminhada. Logo surgiu a oportunidade de aprender a tecer mandalas. Isso foi há uns quatro anos. Desde então, elas nunca mais saíram da minha vida. Me encantei pelo processo, pelo simbolismo e pelo quanto elas me ajudavam a me expressar.

Para mim, as mandalas são como desenhos sagrados em forma de arte. São círculos com repetições de formas e cores que representam equilíbrio, conexão e energia. Cada uma é única, e carrega a vibração do momento em que foi criada. Quando estou tecendo uma mandala ou um filtro, é como se eu me recolhesse para dentro de mim, é um momento de conexão profunda comigo mesma, onde tudo desacelera e a criação acontece de forma natural.

Como funciona o seu processo de criação? Existe um significado especial nas mandalas que você cria?

Costumo dizer que crio com a alma, no tempo certo, com conexão. Tudo começa com a intuição. Se eu não estiver bem conectada, nem tento produzir. Preciso estar em sintonia com aquilo que estou criando. Às vezes, encontro um material na rua, um cipó, uma flor ou uma pedra… e aquilo já me inspira uma peça inteira. Nem sempre existe um significado específico. Às vezes o que eu emano durante a criação não é o que a outra pessoa vai sentir ao receber. E tudo bem. A energia de quem recebe também faz parte do processo. Cada um se conecta do seu jeito com a arte.

Em que momento você resolveu comercializar essa arte?

Na verdade, no começo nem era essa a ideia. Mas logo que postei meu primeiro filtro dos sonhos, bem simples, já teve gente perguntando se estava à venda. Achei aquilo incrível. Hoje tenho uma marca chamada Raiz & Vento, onde também crio biojoias com elementos naturais, sempre respeitando o tempo e os ciclos da natureza.

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