A professora e empreendedora Jandyra Ignez Zenatti Cavallin morria aos 72 anos, no Hospital Bruno Born por problemas cardíacos. Ela era natural de Progresso e foi enterrada no Cemitério Católico da cidade.
Jandyra era formada em Pedagogia e atuou como professora por 50 anos. Tia Janda, como era conhecida, era viúva desde 1988 e não tinha filhos. Quando se aposentou, nos anos 1990, montou em Progresso uma escola para alfabetizar crianças carentes, a I Bambini. Ela também administrava uma pousada na cidade e cursava pós-graduação em Turismo na Univates.
Além da escola infantil, Jandyra também fundou a Società Taliana Su I Mont, o Coral Infantil São Francisco e o Grupo de Canto Taiani Su I Mont. Ainda, ela criou um centro cultural com mais de 300 peças de origem italiana, uma cozinha típica italiana e a Cantina Narciso Zenatti, em homenagem ao seu avô.
Jandyra valorizava a preservação do legado italiano. Entre 1993 e 2000, viajou três vezes para a Itália, terra de onde vieram seus bisavós, uns dos primeiros colonizadores de Progresso. Em honra a isso, foi ela quem escreveu o livro Progresso – Uma Caminhada no Tempo (2000), contando a evolução do município.
Senac inaugurava na Av. Pasqualini
O Senac Lajeado inaugurava suas novas instalações na Avenida Alberto Pasqualini, no bairro Americano. A unidade tinha 1,4 mil metros quadrados e capacidade para 1,5 mil alunos, o dobro da anterior. Na época, a diretora era Bernadete Cerutti.
A nova estrutura tinha três laboratórios de informática, um de massoterapia, uma biblioteca e dez salas multidisciplinares. O investimento foi em torno de R$ 500 mil. O Senac estava desde 1995 em Lajeado e já tinha qualificado cerca de 70 mil pessoas na região. Na época, oferecia cursos nas áreas de comércio e gestão, informática, saúde e comunicação. O Senac tinha outras 33 escolas pelo Rio Grande do Sul.
Há 50 anos…
Lothar Felipe Christ recebia homenagem
O advogado e servidor público aposentado Lothar Felipe Christ recebia o título de Grande Conselheiro da Câmara Júnior de Lajeado (JCI). Filho de Joaquim Teodoro Christ e Leopoldina Gödtel Christ, nasceu em dezembro de 1897 em Taquari. Os registros contam que ele nasceu às margens do Rio Taquari, no local chamado de Cachoeira do Capitão Miguel, enquanto seus pais tentavam ir de canoa a Bom Retiro do Sul, na época distrito, em busca de atendimento médico.
Lothar cursou o primário em Bom Retiro do Sul e teve como primeiro professor José de Oliveira Castilho. Veio a Lajeado aos 15 anos, em 1913, onde começou a trabalhar na empresa Alfredo Closs e Cia, como caixeiro e auxiliar de tipografia. No ano seguinte, ingressou no serviço público. Em 1916 foi nomeado inscrito provisório do Cartório de Órfãos e Ausentes da Comarca de Lajeado.
Na época, João Batista de Mello era intendente (prefeito) de Lajeado e, por volta de 1919, Christ casou com Eugênia Mello Christ, filha do intendente. Por ser evangélico e Eugênia católica, o casamento só foi realizado no civil. Em 1931, por insistência do intendente Mello, os dois se casaram no religioso, na Igreja Matriz. Da união, nasceram os filhos Yara, Aray, Ayra, Jayra e Jayro.
Christ começou a advogar a partir de 1924, em Lajeado e em Arroio do Meio. Além disso, ele participou da diretoria de vários clubes militares de Lajeado, entre eles, o atual Clube Tiro e Caça. Christ também foi eleito Presidente da Caixa Rural União Popular, hoje Sicredi, em 1948. Ele morreu poucos meses depois de receber o título da JCI, em julho de 1975. Desde 1977, ele dá nome à rua Lothar Felipe Christ no bairro Hidráulica de Lajeado.
Sábado é
- Dia Internacional da Liberdade de Imprensa
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Santo do dia: São Floriano