A equipe de reportagem do programa Educame – Educação Ambiental na Escola, do Grupo A Hora, acompanhou os técnicos do Laboratório Unianálises durante a coleta de amostras de água. A ação ocorreu ontem pela manhã e encerra a etapa de monitoramento da qualidade da água deste semestre.
Roteiro
Os técnicos coletaram amostras no Arroio Grande, município de Arroio do Meio, e no Rio Taquari e arroios Lambari e Jacaré, em Encantado. A pedido do Grupo A Hora, o laboratório faz o monitoramento da qualidade dos mananciais desde 2022. Os resultados, desde então apontam para IQA (Índice de Qualidade da Água) nas faixas ruim e péssima, as duas piores numa escala que ainda tem regular, bom e ótimo.
Expectativa
Nesta etapa, dois novos pontos passaram a ser monitorados. Um no arroio Boa Vista, em Poço das Antas, e outro no arroio Lambari, em Encantado, próximo ao Cristo Protetor (foto) – ambos são mais próximos das nascentes. A intenção é comparar com as amostras retiradas perto da cidade. O Boa Vista, em Teutônia, tem qualidade “ruim”, e o Lambari, péssima.
Núcleo de ESG
O Núcleo de ESG da Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil) realiza, hoje, o último encontro aberto do ciclo de 2025. A programação, aberta a todos os interessados, ocorre às 19h sede da entidade. A engenharia ambiental Ana Letícia Zappe e o engenheiro de bioprocessos e biotecnologia Thomas Müller Schmidt vão falar sobre como a inovação pode impulsionar o pilar social do ESG. O encontro é gratuito e aberto a todos os interessados. As inscrições devem ser feitas antecipadamente pelo site acilajeado.org.br. Contatos: whatsApp (51) 3011-6900.
Visita no museu
O Museu de Ciências da Univates (MCN) recebeu a visita de 60 pessoas vinculadas ao curso de Museologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A atividade, na sexta-feira, contou com a participação de docentes, profissionais da área, mestrandos em Museologia e Patrimônio e estudantes de graduação em Museologia. O objetivo da visita foi proporcionar aos estudantes um contato direto com a diversidade de acervos do Museu, que inclui coleções arqueológicas, paleontológicas, botânicas, zoológicas e documentais. Além disso, os visitantes puderam observar de que maneira a equipe do museu atua no setor educativo e na gestão dos acervos, elementos fundamentais para a formação de futuros museólogos.
Marcas dos desastres
Depois da enxurrada de 2024, que devastou o Vale do Taquari, dias seguidos de chuva ou temporal desperta um sentimento de apreensão na população. É o medo de passar por outra tragédia. Este permanente estado de alerta vai perdurar por muito tempo, assim como o desastre em Brumadinho (MG).
Ontem, um vazamento de água alarmou moradores de Brumadinho, em Minas Gerais. Conforme informações da Agência Brasil, pessoas que passavam perto do local da ocorrência pensaram que uma adutora tinha se rompido e acionaram as autoridades locais, mas, segundo a mineradora Vale, o problema foi causado por um vazamento no sistema de aspersão usado para borrifar água em uma via não pavimentada e, assim, minimizar a poeira na estrada. A via liga o centro de Brumadinho à mina Córrego do Feijão – a mesma onde, em janeiro de 2019, três barragens se romperam, liberando milhões de toneladas de lama e rejeitos que mataram 272 pessoas e causaram um dos maiores desastres socioambientais já registrados no Brasil, atingindo ao menos 26 cidades.