Univates integra debate estratégico nacional sobre o futuro do Brasil

PLANEJAMENTO até 2050

Univates integra debate estratégico nacional sobre o futuro do Brasil

Vice-reitora Cintia Agostini representa a universidade, o Comung e os Coredes em seminário promovido pelo Ministério do Planejamento e Governo do RS

Univates integra debate estratégico nacional sobre o futuro do Brasil
Crédito - Vicente Vaccaro
Vale do Taquari

O Auditório Mondercil Paula de Moraes, na sede do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul, foi palco na quinta-feira, 24, de um dos mais relevantes encontros da agenda pública brasileira voltada ao planejamento de longo prazo. Com o título “Diálogos para a Construção da Estratégia Brasil 2050”, o seminário reuniu representantes do poder público, da sociedade civil, da academia e do setor produtivo para discutir os caminhos de um país mais próspero, justo, inclusivo e sustentável nas próximas décadas.

A Univates marcou presença neste evento estadual, que integra uma série de encontros itinerantes promovidos pelo Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO), por meio da Secretaria Nacional de Planejamento, em parceria com os governos estaduais. Representando a instituição, a vice-reitora Cintia Agostini teve papel de destaque como palestrante e porta-voz da Univates, mas também do Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (Comung) e como uma das representantes do fórum dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes).

Professora Cintia Agostini. (Crédito – Antonio Luiz Marini Marchi)

Estratégia Brasil 2050: uma construção participativa

A Estratégia Brasil 2050 é uma iniciativa do Governo Federal que visa estabelecer uma visão de longo prazo para o país, apoiada em quatro pilares principais: prosperidade, inclusão, justiça social e sustentabilidade. Por meio de ciclos estaduais de escuta pública, a proposta busca incorporar diferentes perspectivas e necessidades regionais, contribuindo para um plano de ação abrangente e legitimado socialmente.

No seminário em Porto Alegre, a diversidade de vozes foi um dos elementos centrais. Participaram gestores públicos, representantes de movimentos sociais, lideranças empresariais, pesquisadores, estudantes e cidadãos interessados em colaborar com a formulação de políticas públicas.

Um plano com base técnica e participação cidadã

Durante o seminário, foram apresentados dados sobre os estudos que embasam a construção da Estratégia Brasil 2050. A Secretaria Nacional de Planejamento consolidou nos últimos meses um banco de mais de 90 documentos estratégicos de longo prazo, nacionais e internacionais, além de promover uma série de oficinas técnicas, como a de cenários prospectivos realizada no BID, em Brasília, em março deste ano.Essas atividades contribuíram para desenhar possíveis futuros, identificar megatendências globais, antecipar disrupções tecnológicas e socioeconômicas e propor diretrizes estratégicas.

Coredes e Comung: instrumentos de diálogo entre estado e sociedade

Ao representar também os Coredes e o Comung, Cintia Agostini trouxe ao debate a relevância das instâncias participativas já consolidadas no Rio Grande do Sul, como o modelo de planejamento regionalizado e participativo implantado desde os anos 1990 no estado. “O Rio Grande do Sul tem uma das experiências mais ricas do Brasil em termos de planejamento participativo. Os Coredes são fóruns legítimos e com ampla capilaridade territorial. Ali estão os anseios, os projetos e as prioridades que emergem das comunidades”, pontuou.

Segundo ela, a integração entre as universidades comunitárias e os Coredes é um dos diferenciais do modelo gaúcho. “Essa parceria é virtuosa porque junta o conhecimento técnico das universidades com a escuta social dos conselhos. Isso gera projetos consistentes e alinhados com as reais necessidades regionais”, reforçou.

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