O desenvolvimento da autonomia e do prazer em ler e escrever nas irmãs Pâmela Cristina, Dalana e Tábata Faleiro, cultivado no ambiente escolar, as capacitou para enfrentar a universidade.
Pâmela formou-se como publicitária, Dalana trilhou o caminho da biomedicina e Tábata conquistou espaço como advogada. Os pais, Silvana Rossetti Faleiro e Flávio Faleiro, consideram que a formação escolar foi importante para a trajetória das filhas.
A importância da educação
Com vários livros publicados, Silvana Rossetti Faleiro sempre gostou de leitura e se tornou professora. Ela sempre considerou a escola uma experiência muito positiva. “Estudando em escola pública, eu transitei por um espaço democrático e muito rico”, destaca.
Quando Pâmela nasceu, em 1989, ela e o marido, Flávio Faleiro, selecionaram um espaço instigante e interessante do ponto de vista pedagógico, para a filha poder ter experiências felizes. “Nós fomos conhecer o CEAT e a estrutura, do ponto de vista pedagógico, foi aquela que buscávamos no sentido de trabalhar a autonomia”, enfatiza ela.
Silvana Rossetti Faleiro acredita que a educação tem uma importância primordial em todas as frentes. “Quando há investimentos fortes em educação, temos uma estrutura societária muito mais organizada e muito mais cidadã.” Para ela, passo a passo, o Vale vem conquistando valor significativo na área da educação. “Dentro disso, o CEAT ocupa um espaço muito importante”, acentua.
Livro Memórias e História
Silvana Rossetti Faleiro fez doutorado em História e acentuou seu contato com o segmento da pesquisa. Nesse processo, constatou a forte presença do ensino evangélico luterano no Rio Grande do Sul. Uma presença que também permeia a pedagogia do CEAT. “Acabei escrevendo a história do CEAT, o que para mim significou muito. Uma história de superação e reinventação nas décadas anteriores até os dias atuais”, revela. Assim, em 2005, convidada pela escola, lançou a obra Memórias e História, que relata a jornada da instituição. A obra está presente no acervo do colégio.
Filhas seguras
O empresário Flávio Faleiro sempre percebeu o apreço da esposa pela história e pela educação. Criado entre mãe, irmãs e tias, entendeu, desde cedo, a escola como uma extensão do núcleo familiar. “Vim de uma família em que minhas tias foram minhas professoras no interior de Progresso e a gente compreendeu que a escola é um prolongamento da família. Na construção da consolidação dos valores dos filhos, a escola tem uma participação muito grande.”
Na hora de matricular as crianças, Flávio e Silvana buscaram uma escola de referência, com os princípios de família. “Fomos felizes em escolher o CEAT. Sempre foi nossa prioridade a educação de nossas filhas”, salienta.
Para o empresário, o corpo docente do CEAT, muito qualificado, foi importante para a segurança delas, para o futuro e a passagem pelo vestibular. “Tenho muito orgulho das minhas filhas. A trajetória delas nos deu alegria.”
A família ampliou. Flávio e Silvana possuem dois netos e aguardam o nascimento de outro casal de netos, de Pâmela Faleiro. “Família é tudo para gente. Hoje elas são mulheres formadas e seguras para o mundo”, salienta Flávio.
Lembranças marcantes
A publicitária Pâmela Faleiro, 35 anos, decidiu sua profissão ao visitar universidades. Mas antes disso, percorreu uma longa e marcante jornada: ingressou no CEAT aos quatro anos e permaneceu até os 17. “Passei por fases de muitas mudanças minhas e também do CEAT, em termos de estrutura, tamanho e educação”, salienta.
Entre as características que o CEAT soube manter estão os espaços abertos e pátios. Além disso, guarda lembranças de momentos inesquecíveis. “A gente teve viagens marcantes. Na viagem da quarta série, foi a primeira vez que dormimos fora. Na viagem das oitavas, dormíamos em colégios. Levávamos colchonetes.”
Nas memórias, a presença de Maria Ema, que acompanhava alunos em viagem. “Ela também cuidava da biblioteca. À medida que crescemos, foi se tornando amiga”, completa.
Pâmela e as irmãs foram alfabetizadas pela mesma professora, criando um elo com o universo das letras. “A professora Lu é marcante, pois se repetiu na história da família”, revela.
Lembra do projeto Vivências, no qual a turma se aventurava em acampamentos. Dentre as atividades, participou do projeto Até Logo, quando conheceu universidades e, a partir disso, decidiu trilhar o segmento da comunicação. “Escolhi publicidade.”
Das quadras da escola ao hospital: a jornada de Dalana
Nas aulas de Biologia, Dalana Faleiro frequentava o laboratório do colégio e se identificou com o ambiente de estudo e pesquisa. Ela acredita que esses momentos contribuíram para a escolha da profissão. Hoje, é biomédica, com especialização em reprodução humana. “Nas aulas de biologia, havia o laboratório e eu já sentia atração por essa área”, salienta.
Foram inúmeras as experiências no período escolar. No colégio, recorda a conexão com a natureza. “O pátio é uma questão muito presente. Mas também lembro da biblioteca e das aulas de informática.”
Com destaque, está o apreço pelo esporte. “O basquete foi muito presente na minha vida durante toda a escola. O esporte teve um papel fundamental no meu desenvolvimento e como pessoa.” As viagens e as oportunidades moldaram sua determinação, durante o tempo em que jogou no Clube Bira.
Com o basquete, assimilou como trabalhar em equipe e a se comunicar de forma afetiva. “Dentro do CEAT, o esporte era uma questão levada a sério.” Com a escola, aprendeu a entender sua jornada de futuro. Um futuro que a tornou doutora em Ciências da Saúde.
Praticando a escrita
Tábata Faleiro escolheu o Direito como profissão ao perceber que poderia aplicar seu talento com a escrita, desenvolvido ainda nos tempos de escola. “Eu queria uma profissão em que praticasse a escrita. Assim, acabei optando pelo Direito.”
Com colegas, professores e colaboradores da escola, construiu relações que perduram ainda hoje. Entre as memórias mais vivas da escola, está o segurança Artêmio Rodrigues, porteiro há 23 anos da instituição. “Por todo o contexto, pelas pessoas que nos abraçavam lá, nos sentíamos acolhidas e isso fez muita diferença.” Para Tábata, o ensino forte capacita profissionais e molda seres humanos. “A educação acaba falando muito sobre autonomia, segurança e responsabilidade.”