Neste domingo, o Esporte Clube Brasil, de Marques de Souza, faz sua festa de reinauguração. Depois de quase um ano da cheia que destruiu toda a estrutura do clube, o campo volta a ser palco de futebol, esforço coletivo e tradição. O retorno não é apenas simbólico. Marca o recomeço de um time que carrega três títulos do Regional Aslivata e entra forte na briga pelo tetra. Durante meses, o que se viu foi união: a administração municipal deu suporte, e dezenas de voluntários colocaram a mão na massa. Com trabalho, superação e vontade de seguir em frente, o Brasil voltou. Volta com nova estrutura, parte do elenco já definido e um objetivo claro: resgatar o protagonismo dentro e fora das quatro linhas. A festa deste domingo é só o começo. A partir de agora, os moradores de Marques de Souza, ainda em processo de reconstrução, esperam encontrar no futebol um motivo a mais para seguir em frente. O Brasil voltou. E voltou forte.
Mudanças na arbitragem
A Liga Lajeadense de Futebol Amador (Lilafa) informou que a rodada prevista para domingo não vai ocorrer devido a troca na equipe de arbitragem. As primeiras partidas foram organizadas pela Teutônia Arbitragem, ganhadora da licitação. A mesma seguirá recebendo o valor, mas vai repassar para a empresa Pivi Arbitragem, também de Teutônia. Segundo informa William Gehn, coordenador da Teutônia Arbitragem, a opção em repassar a categoria masculina é por conta de muita demanda no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A categoria feminina, mais a Copa Piá, seguem com a Teutônia Arbitragem.
Marcelo Moreno?
Depois de Leandro Damião, outro nome que é falado nos bastidores que irá jogar o Regional Aslivata é o de Marcelo Moreno. O centroavante da Seleção Boliviana, ficou marcado no Brasil pelas passagem no Cruzeiro. O atleta também tem no currículo atuações por Shakhtar (Ucrânia), Werder Bremen (Alemanha), Wigan (Inglaterra), Grêmio, Flamengo, Cerro Porteño (Paraguai) e Independente Del Valle (Equador). Se confirmar a contratação, ele será o maior atleta que já atuou nos campos do Vale do Taquari.
Números assustam
Os investimentos feitos por clubes que disputam a Regional Aslivata neste ano chamam atenção – e assustam. Estima-se que algumas equipes gastem entre R$ 20 mil e R$ 30 mil por partida, valor que, ao longo de um mês, ultrapassa o orçamento de times da Divisão de Acesso do Gauchão. O que era para ser uma competição amadora começa a adquirir contornos quase profissionais, criando um abismo entre clubes que conseguem investir pesado e os demais. Inclusive, nos bastidores se fala que equipes tradicionais como Assespe, de Venâncio Aires, Taquariense, de Taquari, e Nova Berlim, de Canudos do Vale podem vir a ficar de fora por conta de não ter o recurso suficiente para conseguir competir com os demais. As reclamações variam. Entre as principais são atletas pedindo altos valores para dar a palavra que irá jogar no clube e mais uma alta quantia por jogo.