Embora o RS possua um enorme potencial de desenvolvimento, amplamente reconhecido pela classe empresarial, a catástrofe climática recente revelou algumas defasagens que antes passavam despercebidas. Um dos principais pontos destacados pelo presidente da Rondocorp, Daniel Randon, é a infraestrutura de transportes. “Infraestrutura é a questão primordial ao se discutir negócios. A primeira pergunta sempre é: como está a situação das rodovias, ferrovias, portos e aeroportos?”, destaca.
Randon destaca a necessidade de uma discussão conjunta acerca das lideranças capazes de impulsionar a melhoria contínua da infraestrutura estadual. Em sua visão, o Rio Grande do Sul possui um potencial significativo, contudo, torna-se necessário buscar projetos com visão de longo prazo. Ele defende a importância de planejar para os próximos cinco a dez anos, focando nas estruturas que serão marcos para ampliar a produção e aumentar a competitividade.
Em relação ao Vale do Taquari, o presidente ressalta que a região sempre foi um destaque e, para a Rondocorp, é um mercado de grande relevância. “Sabemos que a falta de conexão afeta todo o estado. Durante a pandemia, sofrermos com o impacto na cadeia produtiva, mas buscamos alternativas para retomar o desenvolvimento. Como já foi mencionado, há uma grande oportunidade de infraestrutura que precisa ser apoiada tanto pelo setor público quanto pelo privado, para que possamos competir não só com outras regiões do Brasil, mas também com o exterior”, conclui.
