Menos de 15 dias após o início do contrato emergencial com a empresa Coleturb, a coleta de lixo em Lajeado enfrenta falhas recorrentes. Moradores de bairros como Bom Pastor, Florestal, Alto do Parque e Moinhos D’Água relatam acúmulo de resíduos e irregularidade nos horários da coleta. A situação gerou um aumento nas queixas à ouvidoria da prefeitura.
A empresa alega problemas mecânicos em caminhões e dificuldades com a nova equipe de trabalho. Já o Ministério Público cobra respostas do Executivo e não descarta ação judicial, caso as falhas persistam. Uma reunião entre o MP e representantes do governo está marcada para esta quinta-feira à tarde.
Para o promotor João Pedro Togni, o município é o responsável direto pela prestação do serviço, mesmo quando ele é terceirizado. “A população não pode ser penalizada por falhas de planejamento ou transição. O serviço tem que funcionar desde o primeiro dia”, afirma.
O contrato com a Coleturb foi firmado no dia 13 de abril e prevê investimento de R$ 5,4 milhões em seis meses. A empresa opera com sete caminhões compactadores e 30 funcionários. Nesse mesmo período, o volume de lixo recolhido na cidade cresceu 75% em dois anos, passando de 19,9 mil toneladas em 2022 para 34,9 mil em 2024.
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