Um ano após cheias, confira o que Leite disse sobre habitação

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Um ano após cheias, confira o que Leite disse sobre habitação

Governador participou do Programa "Frente E Verso" na manhã desta terça-feira, 22

Um ano após cheias, confira o que Leite disse sobre habitação
Foto: Filipe Faleiro
Lajeado

Após quase um ano da tragédia climática no Vale, governador entrega centros de saúde no HBB e visita áreas devastadas. Antes da agenda oficial, Eduardo Leite concendeu entrevista à Rádio A Hora. “É importante calibrar as expectativas e interpretarmos os fatos do passado”, menciona ao ser questionado sobre como está o processo de entrega de residências por parte do governo estadual.

“Não é fácil. Há pouco tempo, o governo apenas viabilizava terrenos para o programa Minha Casa, Minha Vida. No entanto, isso se tornou insuficiente”, comenta. Segundo Leite, a partir do segundo mandato foi compreendida a necessidade de se criar uma secretaria específica para a área de habitação, algo que se mostrou ainda mais urgente após a catástrofe climática de maio do ano passado, que gerou um aumento significativo na demanda por novas casas, especialmente no Vale do Taquari.

“Nos municípios mais atingidos, era preciso construir moradias. A ideia era que os municípios preparassem os terrenos para que o Estado pudesse atuar com ata de registro de preços, construindo casas em modelos de concreto ou steel frame. No entanto, observamos dificuldades das prefeituras em preparar os terrenos devido a outras demandas emergenciais. Então, o Estado assumiu essa etapa inicial: contratamos serviços para limpeza e preparação dos terrenos, instalações hidrossanitárias, redes elétricas. É nesse estágio que estamos. Em vários municípios as obras já começaram, como em Santa Tereza e Encantado, embora ainda em um volume menor do que gostaríamos”, explica.

Leia também: Antes de anúncios, Leite concede entrevista à Rádio A Hora

 

Em Muçum, segundo o governador, houve parceria com a iniciativa privada e a construção de moradias já começou. “Em Cruzeiro do Sul, por exemplo, estamos em uma das etapas: desapropriamos uma área segura próxima ao Passo de Estrela, que vai receber a intervenção do Estado para fazer o loteamento e, depois, a construção das moradias”, detalha.

Leite reconhece a ansiedade da população, mas destaca a complexidade do processo. “Também fico na mesma ansiedade, mas há muitas etapas. Definir uma área, se é pública ou precisa ser desapropriada, fazer a preparação, projeto, limpeza, terraplenagem e, só então, iniciar a construção das casas. Mas estamos obstinados no que diz respeito à parte que cabe ao Estado”, afirma.

Confira a entrevista na íntegra: 

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