O complexo do Cristo Protetor em Encantado atraiu dezenas de milhares de pessoas nos últimos dias. No domingo de Páscoa, por exemplo, o espaço bateu recorde de público ao receber 7,4 mil visitantes em poucas horas. Um movimento histórico de turistas e viajantes que buscam o Vale do Taquari para contemplar, se reenergizar e, claro, gastar em bons restaurantes, lojas, postos de combustíveis, hoteis, pousadas e afins. Mais do que isso.
Muitos viajantes já percebem as oportunidades e buscam áreas – ou demandas de serviços e produtos – para investirem não só na cidade-sede da estátua, mas em outros municípios vizinhos, também. É um movimento histórico, reforço, e as oportunidades geradas pelo turismo religioso ao Vale ainda não foram desvendadas – ou percebidas – por uma boa parte da população e os respectivos gestores públicos. A região ainda não se conectou devidamente com o Cristo Protetor. E talvez isso não ocorra de forma tão orgânica. Talvez seja necessária uma ampla articulação estratégica para que possamos vender melhor o Vale e ganhar ainda mais com o turismo religioso nos mais diversos segmentos da nossa economia.
Ex-prefeito retorna à prisão
Ex-prefeito de Colinas, Gilberto Keller foi cassado em 2013 e condenado em 2018, tudo em função das denúncias de irregularidades apontadas na Operação ColapSUS, que verificou cobranças indevidas de procedimentos médicos durante a gestão dele à frente do município. Ele cumpria a pena em regime aberto, mas teria descumprido parte do acordo judicial que prevê a prestação de serviço comunitário – no ano passado ele cumpria horas na secretaria de Assistência Social de Estrela, por exemplo – e foi encaminhado ao Presídio Estadual de Lajeado na tarde de sexta-feira.
Moradores pedem socorro
Moradores dos bairros Carneiros e Universitário voltam a pedir socorro às autoridades para que, de uma vez por todas, garantam a ordem e o respeito no trânsito. Os excessos cometidos por motoristas de carros e motos em avenidas vigiadas e ruas mais discretas têm massacrado a paciência e a qualidade de vida de quem buscou justamente a paz e a tranquilidade nesses bairros lajeadenses.
Eduardo Leite retorna ao Vale
O governador Eduardo Leite (PSDB) retorna hoje ao Vale do Taquari. Ele realiza roteiro por cidades atingidas pelas enchentes para verificar, in loco, o andamento – e o não andamento – das tantas frentes de reconstrução e remobilização. E o chefe do Executivo estadual também visita o Grupo A Hora, em Lajeado, onde participa de entrevista ao vivo no programa Frente e Verso, a partir das 8h.
O Papa e o Cristo Protetor
O primeiro Papa latino-americano morreu aos 88 anos de idade, horas após a última aparição pública, na Praça de São Pedro, no Vaticano. Papa Francisco, ou Jorge Mario Bergoglio, deixa uma legião de velhos e novos admiradores, e também velhos e novos haters, já que também foi o primeiro Papa a interagir tanto pelas redes sociais. E o Papa Francisco também deixa uma futura relíquia ao Vale do Taquari. Abençoada pessoalmente pelo pontífice, em agosto de 2023, o pedaço da mão direita do Cristo Protetor seguirá exposto na capela do complexo turístico, no alto do Morro das Antenas, em Encantado. E a cada ano se tornará mais sagrado aos fiéis.
TIRO CURTO
– Em Teutônia, o governo municipal criou três novas Funções Gratificadas: Assessor de Finanças e Orçamento; Coordenador Administrativo; e Coordenadora de Fiscalização. Haverá uma só vaga para cada função. Ao mesmo tempo, o Executivo extinguiu o CC de Chefe do Setor de Máquinas.
– Na região baixa do Vale do Taquari, Marcelo Caumo (UB), Waldir Blau (MDB), Carlos Ranzi (MDB), Luís Benoitt (PL) e Maneco (PT) estão cotados para as eleições gerais de 2026. Na região alta, Mateus Trojan (MDB), Jonas Calvi (PSDB), José Scorsatto (PDT) e Daniel Passaia (UB).
E a EGR, caros deputados?
Tenho acompanhado os movimentos dos mais de 20 deputados que assinaram a Frente Parlamentar Contra os Pedágios. O propósito todos sabem. A denominação é clara. Mas tem algo faltando nessa conversa toda. Ora, o Vale do Taquari já paga pedágio nas estradas estaduais desde a década de 90. Ou seja, a cobrança de pedágio não é uma coisa nova para a nossa comunidade regional. E se os deputados são contra o pedágio, por que não se manifestaram antes do debate sobre o novo modelo, que enfim pode garantir as tão necessárias obras? Onde estavam nas últimas décadas? E mais. Qual a sugestão deles à atual cobrança da EGR? Quem vai nos garantir obras estruturantes e manutenção se as estradas permanecerem sob a gestão Estado? Pelo andar da carruagem, a impressão é que as soluções apresentadas pelos parlamentares radicalmente contra os pedágios estão pela metade. Ou não estão levando em conta o futuro sustentável da logística e da segurança viária do Vale…
