O presidente Lula estuda apoiar a criação de um plano de saúde popular de até R$ 100, focado em consultas e exames. A proposta pode beneficiar cerca de 50 milhões de pessoas e seria incorporada ao pacote do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que prevê ampliar o uso da rede privada para atender usuários do SUS.
O tema já foi discutido entre Lula e a Casa Civil e será a primeira missão de Wadih Damous à frente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), após ser sabatinado no Senado.
Paralelamente, o governo trabalha na reformulação do programa Mais Acesso à Especialistas, criado para reduzir filas no SUS, mas que ainda não apresentou os resultados esperados. A estratégia inclui parcerias com planos de saúde, contratação de equipes médicas, mutirões e a troca de dívidas de operadoras por cirurgias para pacientes da rede pública.
Em 2024, o tempo médio de espera para consultas no SUS chegou a 57 dias, o maior já registrado.