Depois de liberar em definitivo o fluxo de veículos na ponte sobre o Rio Taquari, na BR-386, a CCR ViaSul agora concentra esforços na recuperação total da travessia e na conclusão de obras importantes previstas no contrato de concessão. Entre elas, as intervenções relacionadas a duplicação e também à terceira faixa entre Lajeado e Estrela.
A duplicação entre Lajeado e Marques de Souza, iniciadas em julho de 2021, deve se estender até o fim do ano. A concessionária projeta concluir a elevada no acesso ao bairro Montanha – a mais complexa do pacote – apenas em novembro. Com isso, o prazo anterior de entregar a obra completa no começo do segundo semestre não deve ser cumprido.
A construção da passagem superior teve início ainda em 2022, sendo uma das primeiras intervenções no trecho urbano de Lajeado. No entanto, entraves burocráticos – como a troca de empresa terceirizada responsável à obra – e condições climáticas adversas impactaram no andamento dos trabalhos.
“Diante dos desafios anteriores com a empresa contratada inicialmente e, subsequentemente, de intercorrências climáticas que impactaram a integridade do aterro, verificou-se a necessidade de refazer uma parcela significativa da obra”, explicou o diretor-presidente da CCR ViaSul, Fernando Henrique de Marchi.
Também deve ficar pronto só na reta final do ano o viaduto novo de acesso ao bairro Conventos, cuja construção teve início no fim do ano passado. O dispositivo ficará nas imediações do antigo posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), demolido para permitir o avanço da duplicação.
Estruturas importantes
Além da elevada no Montanha, a CCR também atua na finalização de duas outras estruturas importantes para a mobilidade na região, e que fazem parte do pacote de intervenções da terceira faixa, entre Lajeado e Estrela. A ponte seca sobre a Bento Rosa e a ponte sobre o Rio Taquari devem estar totalmente concluídas até agosto.
Outra etapa importante da obra é a ampliação do viaduto sobre a avenida Alberto Pasqualini, em Lajeado. Nesta semana, foram retiradas as estruturas de apoio utilizadas na concretagem das vigas. Com isso, as quatro faixas da via passam a ser novamente liberadas ao fluxo. Agora, a concessionária concentra esforços na conclusão da parte superior, com encaixe da cabeceira da estrutura à rodovia, pavimentação e sinalização.