Lajeado instala radar na Ponte de Ferro para monitorar rio Forqueta

equipamento experimental

Lajeado instala radar na Ponte de Ferro para monitorar rio Forqueta

Objetivo é aprimorar o monitoramento de enchentes e inundações na região

Lajeado instala radar na Ponte de Ferro para monitorar rio Forqueta
Foto: divulgação

O governo de Lajeado, por meio da Defesa Civil, em parceria com as empresas Hikvision e BrasRede, iniciou na terça-feira, 15, a instalação experimental de um radar de alta precisão na Ponte de Ferro, sobre o Rio Forqueta, entre Lajeado e Arroio do Meio. O objetivo é aprimorar o monitoramento de enchentes e inundações na região.

O equipamento, desenvolvido pela empresa chinesa Hikvision, une tecnologia de radar com câmera integrada e é capaz de detectar variações no nível da água com precisão de até 1 milímetro. Ao ultrapassar um limite pré-estabelecido, o sistema emite de forma automática um alerta à central de monitoramento, permitindo que os operadores acompanhem em tempo real a situação por meio das imagens captadas.

A Ponte de Ferro foi indicada pela Defesa Civil como local ideal para os testes, devido à estrutura adequada para a fixação do equipamento. O período inicial de testes será de 30 dias, com possibilidade de prorrogação. Ao final, um relatório técnico será elaborado pelos órgãos envolvidos para avaliar a efetividade da tecnologia.

Foto: divulgação

O sistema está operando com a rede de internet da empresa BrasRede, já presente no local. Segundo o representante da Hikvision, Fabiano Martins, o radar também pode ser alimentado por energia solar, a partir da instalação de um kit com placa fotovoltaica.

“Esta possibilidade de funcionar com uso de energia solar é fundamental, pois permite a transmissão de dados mesmo em situações adversas, quando não há energia elétrica disponível”, explica o coordenador da Defesa Civil de Lajeado, Marcelo Maya.

Além do monitoramento em tempo real, o sistema emite alertas automáticos e gera relatórios contínuos dos níveis do rio. Maya destaca que, caso os resultados da fase de testes sejam positivos, a tecnologia poderá ser expandida para outras áreas do Vale do Taquari e do estado.

“Nas últimas enchentes, tivemos experiências com a interrupção da transmissão de dados do nível do Rio Taquari, o que dificultou a análise da dimensão dos eventos que estavam ocorrendo. Investir na redundância das análises do nível dos rios e em diversos pontos das bacias hidrográficas se torna crucial para podermos dar respostas rápidas e assertivas quando ocorrerem as próximas enchentes”, conclui o coordenador.

 

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