A Secretaria de Saúde e Assistência Social de Imigrante emitiu alerta para o crescimento no número de casos de mão-pé-boca no município. Nas últimas semanas, mais de 30 crianças com até cinco anos foram atendidas com sintomas da enfermidade.
De origem viral, o quadro é altamente transmissível e se espalha por contato direto ou pela saliva. Os sinais mais comuns incluem febre, irritação, feridas na boca e erupções nas extremidades do corpo, além da região do períneo, especialmente em bebês que ainda usam fraldas.
Segundo a secretária de Saúde, Jóice Horst, a principal preocupação é com a hidratação. Ela explica que “as lesões causam dor e dificultam a alimentação, o que pode exigir atendimento especializado e até internação em alguns casos”.
Ao perceber os primeiros sintomas, a recomendação é afastar a criança de ambientes compartilhados por, no mínimo, sete dias. Essa medida visa conter a disseminação da doença, especialmente em instituições de ensino.
O tratamento é baseado no alívio dos sintomas, com uso de antitérmicos e analgésicos, além de descanso e ingestão de líquidos. Em Imigrante, os atendimentos ocorrem no Centro de Saúde da Família e na Unidade Básica de Daltro Filho, com clínico geral ou pediatra.
A Secretaria reforça que a prevenção exige compromisso coletivo, com atenção aos sintomas, higienização frequente das mãos e responsabilidade no convívio social.
