Empresários pressionam por tarifas justas e obras prioritárias

CONCESSÃO DAS RODOVIAS

Empresários pressionam por tarifas justas e obras prioritárias

Encontro na Acil debate modelo de pedágio com free flow e investimentos em infraestrutura logística

Empresários pressionam por tarifas justas e obras prioritárias
Grupo representantes do setor produtivo avalia que a concessão precisa ter um contrato com investimentos para qualificar a infraestrutura rodoviária da região. (Crédito da imagem: Filipe Faleiro)
Vale do Taquari

A Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil) reuniu nesta terça-feira líderes empresariais para tratar sobre o futuro das concessões rodoviárias no Vale do Taquari. O encontro teve cinco integrantes do grupo de estudos do setor produtivo.

Os painelistas destacaram a necessidade urgente de um modelo equilibrado que combine tarifas acessíveis, tecnologia de cobrança eletrônica (free flow) e investimentos em obras estruturantes.

Vice-presidente de Infraestrutura da Acil, Nilto Scapin, realça que o RS ficou para trás na comparação com estados vizinhos e com o eixo Rio-São Paulo.

“Sem parceria com a iniciativa privada, o Estado não tem como bancar os R$ 6,7 bilhões em investimentos necessários. Uma concessão bem planejada pode tirar o Vale da estagnação logística”.

Para o diretor de Infraestrutura da Câmara da Indústria e Comércio (CIC-VT), Leandro Eckert, destaca as vantagens do free flow, sistema que elimina praças de pedágio tradicionais: “Reduz custos operacionais, evita filas e melhora a fluidez do tráfego. O fato é que quem não pagava, agora terá de contribuir.”

O plano do Estado prevê o repasse de 415 quilômetros de rodovias estaduais por 30 anos. O total de investimentos chegaria a R$ 6,7 bilhões, com R$ 1,3 bi em recursos públicos do Fundo da Reconstrução.

 

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