Cuidados com espaços públicos, infraestrutura, mobilidade, recuperação dos locais atingidos pela enchente e medidas de prevenção às novas catástrofes climáticas. Com ações distribuídas por estes eixos, Lajeado apresentou o relatório dos 100 dias do governo liderado por Gláucia Schumacher e Guilherme Cé. O encontro no Laboratório de Inovação de Lajeado (Labilá) reuniu secretários, coordenadores de departamentos da gestão e vereadores.
Para atender as demandas básicas como saúde, educação e assistência social, o governo contabiliza a destinação de R$ 30 milhões dos R$ 45 milhões correspondentes ao superávit orçamentário de 2024. “O município investiu bem mais que isso. É um esforço permanente para garantir as demandas mais urgentes para a comunidade”, especifica o vice-prefeito, Guilherme Cé.
Entre os itens ressaltados pela prefeita está a criação da secretaria de Serviços Urbanos, liderada por Elisete Mayer. A pasta coordena mutirões nos bairros, roçadas, além de manutenção dos parques e praças. O recolhimento de lixo representa a maior preocupação, em especial, após os problemas apresentados pela empresa que iniciou nesta semana o trabalho. “Na contratação emergencial exigimos um número mínimo de funcionários, mas a empresa não conseguiu mão de obra suficiente em Lajeado e vai buscar de fora da cidade. A promessa é de melhoria no serviço nos próximos dias”, explicou.
Em 60 dias, o município recebe o resultado de um estudo contratado sobre o recolhimento de lixo. O objetivo é elencar estratégias para modernizar o atual formato e torna-lo mais eficaz, para manter a limpeza em toda a cidade e dar a destinação correta aos resíduos.
Infraestrutura e mobilidade
Próximo de superar a marca dos 100 mil habitantes e com elevado número de construções de edifícios residenciais e comerciais, um dos principais desafios está na mobilidade. Para amenizar o problema, será modificado o modelo de trânsito no bairro São Cristóvão, além do projeto “Sinal Verde” que promete um fluxo contínuo nas avenidas Senador Alberto Pasqualini e Benjamin Constant.
Outro investimento está na reforma da Unidade Básica de Saúde no bairro Montanha e uma nova estrutura para o bairro São Cristóvão. Também foram modificados processos na análise de projetos da construção civil. “Esse é um tema que nos debruçamos muito, a cidade não para de crescer. Quando se criar novas ruas precisamos pensar no futuro, 20 ou 30 anos, com expectativa de uma população na cada dos 150 mil habitantes em poucas décadas”, define a prefeita.
Recuperação da cidade
Um dos pilares do início do governo está na reconstrução de espaços atingidos pelas enchentes e investimentos em tecnologias de prevenção e mitigação de catástrofes climáticas. Foram recuperados espaços como a EMEI Risque e Rabisque e a EMEF Alfredo Lopes da Silva. Por meio da estruturação da defesa civil, o município adquiriu equipamentos de resgate e reforçou o plano de contingência para futuras adversidades climáticas. “Tínhamos monitoramento apenas do nível do Rio Taquari e investimos em um sensor no Forqueta. A ideia também é desenvolver rotas de fuga no trânsito em eventos adversos para diminuir o número de veículos. Em breve teremos um simulado envolvendo a comunidade”, revelou Gláucia.