Há 20 anos, assassinato de duas jovens chocava comunidade

Opinião

Raica Franz Weiss

Raica Franz Weiss

Há 20 anos, assassinato de duas jovens chocava comunidade

Dois crimes bárbaros revoltavam as comunidades de Lajeado e de Marques de Souza. Há 20 anos, as adolescentes Ângela Lenhardt, de 17 anos, e Daiana da Costa, de 14 anos, foram abusadas e então mortas com golpes de estilete e estranguladas com as próprias roupas.

O assassino era Cristiano Montiel, de 18 anos. Por meio de denúncia anônima, a polícia prendeu o rapaz na casa de familiares, no bairro das Nações, em Lajeado. Quando capturado, confessou os dois crimes.

Ângela foi a primeira vítima, em 2 de março de 2005. Moradora do bairro São Bento, em Lajeado, era casada e tinha um filho de dois anos. Ela desapareceu de casa durante à noite, enquanto o marido trabalhava.

Daiana da Costa, de 14 anos/ Ângela Lenhardt, de 17 anos

Ângela foi encontrada 24h depois, a 250 metros de casa, sem roupas, com sinais de estrangulamento e dez perfurações de canivete espalhadas pelo corpo. Montiel era conhecido do marido de Ângela e, na noite do assassinato, teria roubado a motocicleta do casal, quando foi visto pela jovem.

O crime contra Daiana foi semelhante, mas ocorreu quase um mês depois. Durante a confissão, Montiel explicou que seguiu a jovem por dois dias antes de abordá-la, na saída da escola. Daiana fazia todos os dias o trajeto de sete quilômetros a pé para estudar e voltava pelas 23h.

O corpo de Daiana foi encontrado em um banhado em Picada Flor, Marques de Souza, a 12 km de casa (foto). Ela estava seminua, vestida apenas com uma blusa e caída dentro de uma vala, parcialmente coberta por água. Montiel admitiu que conhecia a família das duas vítimas. Ele foi preso e, quando chegou ao presídio de Lajeado, teve que ser colocado numa solitária, para não ser atacado pelos outros detentos.

Há 50 anos…
Edmundo Thomas era homenageado pela Cajula

A Câmara Júnior de Lajeado (atual JCI), também conhecida como Cajula na época, concedia a Edmundo Aloysio Thomas o título de Grande Conselheiro em 1975. Nascido em 1904, em Santa Clara do Sul, Thomas recebia o título por sua constante atuação empresarial. Ao longo de décadas, administrou múltiplos empreendimentos. Mesmo em tenra idade, em 1914, Edmundo e o pai, José Thomas, compraram o primeiro moinho de milho e um socador de arroz e de amendoim, para fazer óleo, na localidade.

Conforme os registros, em 1931, Edmundo construiu a primeira rede de luz elétrica de Santa Clara, saindo de São Bento até a vila de Conventos. Na época, Thomas era dono de uma pequena usina de energia por lá.

Por volta de 1927, Thomas comprou um moinho no São Bento e, em 1936, uma fábrica de queijo na mesma localidade. Mais tarde vendeu os empreendimentos.

Em 1942, comprou o Moinho Stangler, em Estrela, que tinha sido destruído por um incêndio na época. Thomas reconstruiu a estrutura e depois vendeu à família Pretto, com quem a estrutura ficou até sua completa destruição, por um outro incêndio, anos mais tarde. Ainda hoje, o prédio do velho moinho continua no cruzamento das ruas Coronel Brito e Olinda Mallmann, próximo à Ponte do Stangler.

Em 1964, Thomas construiu o primeiro posto de gasolina ao longo da Rodovia da Produção (BR-386), da marca Ipiranga. Há 50 anos, Edmundo Thomas morava em Lajeado e era homenageado pelo júnior Walter Thomas (foto).

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