“A tecnologia existe para servir às  pessoas e resolver problemas reais”

ABRE ASPAS

“A tecnologia existe para servir às pessoas e resolver problemas reais”

Vítor Soares Vian, 27, é natural de Uruguaiana e reside em Lajeado. É engenheiro de computação. Graduado na área, nos últimos anos ele foca em atuar na liderança de times de desenvolvimento. Ele conta sobre os desafios do mercado de trabalho e de inspirar os colegas, além do descobrimento de sua vocação

“A tecnologia existe para servir às  pessoas e resolver problemas reais”
Foto: arquivo pessoal

O que te levou a escolher a engenharia da computação?

Durante meu ensino fundamental e médio, reparei que tinha facilidade para lidar com números e com procedimentos lógicos. Minha matéria preferida era a matemática, junto a isso sempre fui fascinado pelo fato de uma máquina fazer automações, cálculos e ser tão precisa, logo cheguei à conclusão de seguir uma carreira com algo relacionado à informática.

Porém, havia um complicador: a informática é muito ampla, passando por assuntos como cibersegurança, redes e internet, manutenção de computadores, construção de hardware, inteligência artificial, desenvolvimento de software. Sem ter certeza qual a profissão queria seguir, escolhi a formação mais ampla, que era a Engenharia da Computação, que me permitia experimentar um pouco de cada uma dessas áreas.

Como foi sua entrada no mercado de trabalho?

Quando entrei para o mercado de trabalho, havia muita demanda para profissionais da área de informática, porém exigiam experiência, logo não foi tão fácil começar como desenvolvedor de software. Um amigo e colega de profissão indicou meu currículo em uma empresa localizada aqui em Lajeado, o que facilitou o meu início.

Qual foi o maior desafio que enfrentou na profissão?

Há alguns anos, tenho focado minha carreira na área de liderança de times de desenvolvimento, o que tem sido bastante desafiador. As habilidades necessárias para gerir um time são totalmente diferentes das necessárias para cargos mais técnicos, assuntos como inteligência emocional, métodos de engajamento, liderança pelo exemplo e métricas são alguns dos assuntos diários nessa área.

Em que você acredita que um bom engenheiro da computação precisa se destacar hoje?

Um bom engenheiro da computação precisa, acima de tudo, estar em constante aprendizado, já que a área evolui rapidamente — especialmente com temas como inteligência artificial. É essencial aprender de forma prática, buscar oportunidades e entender como aplicar novas tecnologias para gerar resultados. Além disso, é fundamental lembrar que a tecnologia existe para servir às pessoas e resolver problemas reais. Ver esses desafios como oportunidades torna o trabalho mais gratificante.

Onde você se vê nos próximos anos?

Me vejo aprimorando minhas capacidades técnicas e gerenciais, além de estar atento às demandas e oportunidades da minha área e com isso alcançar o objetivo de no futuro estar gerindo um time multidisciplinar com membros de vários países. Para mim, gerir um time já é um desafio, mas fazer isso em uma língua estrangeira e com pessoas de diversas culturas, crenças e religiões torna o desafio ainda mais excitante e complexo.

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