O pequeno município de 3 mil habitantes se tornou independente de Arroio do Meio em dezembro de 1964 e foi instalado em 11 de abril de 1965, há exatos 60 anos.
Conhecida como a terra da mentira e dos churrasqueiros, os primeiros registros de colonização de Nova Bréscia remontam a 1895. As famílias De Maman, Mezacasa, Casaril e Daroit se estabeleceram em Arroio das Pedras, hoje, Linha Tigrinho Alto, na parte norte do município. Conforme os dados municipais, esses
primeiros povoadores vinham de Bento Gonçalves, Antônio Prado e Veranópolis.
O que é hoje o núcleo urbano de Nova Bréscia começou a ser habitado por imigrantes italianos por volta de 1902. Muitos eram naturais do norte da Itália, da região da Bréscia, o que deu origem ao nome da cidade. A atual estrada que liga Nova Bréscia a Encantado só foi aberta em 1914, antes, o trajeto era feito pela Linha Tigrinho.

A primeira capela da comunidade foi construída em madeira, no início do século XX. (Fotos: arquivo municipal/Reprodução)
A primeira capela da comunidade começou a ser erguida em 1905, com madeira serrada à mão. O primeiro pároco chegou em 1915 e, pouco tempo depois, em 1917, iniciou a construção da Igreja São João Batista, em pedra basalto.
O templo levou cerca de dez anos para ficar pronto, mas logo apresentou rachaduras na estrutura e teve de ser demolido em 1936. Com muito esforço, a comunidade começou a erguer uma nova igreja, com a estrutura idêntica à original. O novo templo foi inaugurado em 1952 e continua como a Igreja Matriz de Nova Bréscia até hoje.
Há 20 anos…
Aos 88 anos, Melita lançava livro em Estrela
A viúva Melita Auler Ruschel, de 88 anos, lançava seu primeiro livro, “O Espelho da Minha Vida”, em Estrela. Mãe de sete filhos, avó de 25 netos e 33 bisnetos, Muti, como era conhecida, foi costureira por 30 anos. Sua primeira obra, com 43 páginas, contava sua própria história.
A inspiração veio do diário do avô. “Ele dizia que só poderia ser lido depois que ele morresse, e enterraram o caderno com ele”, contava Muti, frustrada e curiosa ainda. Décadas mais tarde, a neta também decidiu escrever um diário, mas dessa vez, compartilhar com as pessoas.
Ela escreveu o livro/diário em pouco menos de três meses. Na época, Muti já planejava outro livro, dessa vez, contando a história dos pais.
Há 50 anos…
Monsenhor Seger era homenageado
O reverendo Monsenhor Jacob Seger completava 84 anos de idade e recebia uma homenagem. Atuante em Arroio do Meio, o Conselho Paroquial da cidade se reuniu no Restaurante Closs para um jantar em homenagem ao religioso. Entre os presentes estava o cônego Wunibaldo Backes, o padre Zeno Gräff, reitor do Seminário Sagrado Coração de Jesus, e o capitão Aldo Thomé, presidente do Conselho Paroquial.
Na época, Monsenhor Seger já atuava há 50 anos em Arroio do Meio e esteve envolvido na instalação do Colegio São Miguel, do Seminaŕio e do Hospital São José. Além disso, trabalhou para a instalação de escolas comunitárias no interior do município. Em 1966, recebeu o título de Cidadão Arroiomeense. Monsenhor Seger faleceu em 1977 e, hoje, em Travesseiro, antigo distrito de Arroio do Meio, uma escola leva seu nome.
Hoje é
- Dia do Infectologista
- Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson
- Dia da Escola de Samba
Santo do dia: Santo Estanislau