“Não há enxurrada que leve a coragem e a ousadia do povo gaúcho”

ponte da ERS-130

“Não há enxurrada que leve a coragem e a ousadia do povo gaúcho”

Durante ato de inauguração Eduardo Leite eforçou o compromisso do governo com a reconstrução do estado e com a criação de mecanismos que garantam sustentabilidade para o futuro

“Não há enxurrada que leve a coragem e a ousadia do povo gaúcho”
Governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) (Foto: Jéssica Mallmann)
Lajeado

Durante a inauguração da ponte entre Lajeado e Arroio do Meio, realizada nesta quinta-feira, 10, o governador Eduardo Leite (PSDB) reforçou o compromisso do governo com a reconstrução do estado e com a criação de mecanismos que garantam sustentabilidade para o futuro.

A estrutura é 51 metros mais longa e cinco metros mais alta que a estrutura anterior, que havia sido destruída pela catástrofe climática de maio. Leite usou a obra como exemplo da força do povo gaúcho diante das adversidades. “As águas podem ter levado a ponte, mas não há enxurrada que leve a coragem e a ousadia do povo gaúcho.”

O governador destacou que, embora o plano tenha ambições de longo prazo, há um compromisso de seguir em frente com as obras de reconstrução. “Talvez não consigamos fazer todas as entregas em um ano e oito meses, mas o plano está estabelecido e o Estado sabe para onde está indo.” Ele também ressaltou que o governo busca não apenas reconstruir o que foi perdido, mas melhorar a infraestrutura e garantir uma resposta mais rápida a eventos climáticos extremos.

Sobre o plano de concessões, Leite destacou que ele prevê uma redução na tarifa em relação à proposta original. O modelo adotado será o de Parceria Público-Privada (PPP), com o objetivo de garantir os investimentos necessários. “A concessão não traz apenas pedágio, ela traz os investimentos que precisamos”, afirmou.

O governador também apontou que a atual estabilidade financeira do Estado, conquistada por meio da suspensão temporária da dívida com a União e de receitas extraordinárias, oferece uma janela de oportunidade para estruturar soluções duradouras. “No futuro, a dívida volta e essas receitas não estarão mais disponíveis. Precisamos criar sustentabilidade agora”, alertou.

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