Com quase três décadas de atuação e projetos assinados em diferentes cidades do Rio Grande do Sul, a Construtora Diamond consolidou-se como uma das principais referências no setor da construção civil em Lajeado. Fundada em 1997 por Hugo e hoje liderada também pelos filhos Daniel, Sidnei e Gustavo, a empresa se destaca pela qualidade dos empreendimentos, pelo compromisso com os prazos e atendimento personalizado. Características que valorizam cada detalhe da experiência do cliente.
A Diamond construiu sua reputação com base em projetos de alto padrão, que vão além da estética. Cada imóvel leva a marca da qualidade e do cuidado da equipe, composta por profissionais especializados e em constante capacitação. “Temos histórias de clientes de mais de 20 anos que voltam aqui e fazem negócio de novo. Não é só vender o imóvel, mas construir uma relação que se perpetue. E isso é gratificante”, destaca Sidnei, responsável pelo setor comercial e pelas expansões da construtora.
Ao longo dos anos, a Diamond evoluiu de uma empresa familiar para uma construtora estruturada, com uma divisão clara de responsabilidades entre os membros da família. Daniel lidera a execução das obras e a coordenação da equipe de produção; Sidnei cuida do setor comercial e da expansão da marca; e Gustavo atua na área administrativa e financeira da sede em Lajeado.
Para alcançar essa organização, os irmãos buscaram assessoria externa e profissionalização da gestão. “A gente entende que é mais fácil pegar uma empresa que já passou por esses processos. Mas também foi algo natural, devido à aptidão que cada um tem”, explica Gustavo.
Segundo Daniel, a atuação conjunta facilita a tomada de decisões e amplia a presença da liderança em diferentes áreas da empresa. “Conseguimos abraçar mais setores. Quando tem demanda, resolvemos rápido por sermos uma família, sem muito protocolo. Divididos em três, conseguimos estar mais presentes”.
O equilíbrio entre afinidade familiar e gestão estratégica é uma das forças da Diamond. “Não temos consenso em todas as decisões, mas temos respeito. Tomamos decisões como família. Isso mostra um amadurecimento”, comenta Sidnei. “Estamos vivendo um momento de expansão, e expansão exige tomada de decisão rápida. Sou muito grato pelos meus irmãos e pelos valores que nosso pai nos ensinou desde cedo”.
Reconhecimento que ultrapassa fronteiras
A atuação da Diamond não se limita a Lajeado. Seus empreendimentos já estão presentes em diversas cidades gaúchas e também em Santa Catarina, o que reforça o reconhecimento da marca para além do estado. A solidez conquistada ao longo dos anos, somada à visão empreendedora dos irmãos, impulsiona a empresa em um momento de crescimento e fortalecimento.
Transição e Liderança
por Renata Bernhoeft
A sucessão familiar é um desafio para muitas empresas e é um tema amplamente discutido em famílias empresárias. Mas qual é o segredo para uma transição bem-sucedida? Neste livro, Renata Bernhoeft revela como cultivar um ambiente que favoreça a transmissão de valores da cultura empresarial e empreendedora. Por meio de cinco histórias reais, ela traz pontos em comum e as diferenças entre as culturas, valores e estruturas familiares.
Entrevista
“Temos a construção como algo prazeroso”
Wink – Como foi o início dessa história de um projeto vencedor?
Hugo – A história é longa, mas enquanto eu estava no Banco do Brasil, construímos quatro casas. A primeira foi aquela em que fomos morar e onde meus três filhos nasceram. Depois construímos uma chácara. Sempre íamos muito bem nos negócios, o que chamava a atenção. Continuei fazendo mais duas casas e conversando com meu filho mais velho, o Sidnei, que já alimentava a esperança de que eu sairia do banco para ter uma construtora. Ele foi alimentando essa ideia e eu engrossando ela.
Wink – Trabalhar no Banco do Brasil (BB) era o sonho da maioria dos jovens, por ser uma referência no mercado. Como surgiu a ideia de construir as casas? Era para ter uma renda extra?
Hugo – Enquanto eu estava fazendo essas casas, eu não misturava construção com o banco. O fornecedor que ligava para mim para negociar, deixava de ser meu fornecedor. E sobre o banco, realmente era o sonho de qualquer rapaz ser funcionário do BB naquela época. E o meu também foi. Foi um sonho realizado. A ideia de sair do banco foi em função de ter os meus filhos e precisava de algo a mais. Enquanto que meus colegas no banco diziam que eu não ia sair.
Wink – Sideni, de onde surgiu o desejo de estimular esse desejo da Construtora?
Sidnei – Nós sempre gostamos de construção, desde a minha memória mais antiga, tivemos a construção como algo prazeroso. E isso foi se nutrindo ao longo do tempo, criando uma ideia de negócio e chegamos aqui aos 27 anos de empresa e toda uma linha de colaboradores que tanto nos orgulha.
Wink – No início você chegou a colocar a mão na massa ou sempre foi mais estratégico?
Sidnei – Comecei como servente de pedreiro, com muito orgulho. Foi no Residencial Milenar, em 1995. Eu acho que esse servente prosperou, mas é muito bacana a gente poder falar sobre uma obra e atividade que a gente presenciou e executou. Temos mais propriedade quando conversamos com as pessoas.
Wink – Gustavo, em que momento tu entrastes para trabalhar com teu pai e irmão?
Gustavo – A construtora começou em 97 e nesse ano eu e o Daniel ainda estavamos no ensino médio, mas a gente já sentia essa vontade de participar do negócio. Estudávamos de manhã e à tarde trabalhávamos na obra, já iniciando como servente. Hoje vejo com orgulho e como foi boa essa oportunidade de começar cedo no negócio, para entendermos como funciona a obra de dentro. Quando me formei no ensino médio, fiz carteira de motorista e recebi a promoção para fazer serviço de rua. Foi um crescimento dentro da empresa, que vivemos desde o início.
