Governador confirma revisão do plano e redução em tarifas do free flow

LEILÃO DAS RODOVIAS

Governador confirma revisão do plano e redução em tarifas do free flow

Novo modelo de pedágios gera discussão entre líderes. Consulta pública encerrou na última semana.

Governador confirma revisão do plano e redução em tarifas do free flow
Governador Eduardo Leite participou da inauguração do Cristo em Encantado (Maurício Tonetto/SECOM)
Estado

O Estado recebeu 390 sugestões da população e de entidades para mudanças no plano de concessão de rodovias. A maior divergência gira em torno do valor proposto nas tarifas, que podem variar de R$ 2,08 a R$ 5,66 a cada 20 quilômetros.

De acordo com o governador Eduardo Leite, o projeto vai passar por revisão. A informação foi confirmada durante coletiva de imprensa na inauguração do Cristo Protetor, em Encantado em resposta ao questionamento do jornalista Henrique Pedersini.

A concessão inclui estradas localizadas no Vale do Taquari e na Região Norte. “Faremos uma discussão com serenidade. São R$ 6 bilhões em investimentos vindos da iniciativa privada. O valor da tarifa será menor do que o apresentado, isso posso afirmar. Faremos ajustes nas obras, no cronograma e, se necessário, faremos um aporte maior. Estamos negociando também com o BNDES e estamos dispostos a baixar a tarifa, buscando o modelo mais adequado. É importante haver compreensão da comunidade. Se não houver pedágio, não haverá investimento”, disse.

Qual o plano do Estado?

O plano de concessão de rodovias prevê a transferência da gestão de estradas à iniciativa privada. O projeto e o edital inicial preveem a duplicação de 244 quilômetros e a implementação de 103 quilômetros de terceiras faixas. Atualmente, todas as rodovias são administradas pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR). No Vale do Taquari estão incluídas no plano a ERS-128, ERS-129, RSC-453 e a ERS-130.

Os primeiros 12 meses de concessão preveem o atendimento de socorro mecânico e médico, monitoramento por câmeras e base de atendimento aos usuários. As obras começam no segundo ano, com entregas escalonadas.

 

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