A união entre a cultura gaúcha e a religiosidade marcou a inauguração do Cristo Protetor, em Encantado, com a chegada simbólica da chama crioula ao monumento. O símbolo do tradicionalismo foi trazido por nove cavaleiros, que percorreram 130 km ao longo de quatro dias.
O grupo partiu de Soledade, em direção a Encantado, com apoio de uma equipe de suporte. Segundo Airton Tim, diretor da ordem dos cavaleiros do Rio Grande do Sul, apesar dos dias de chuva e frio, o esforço foi recompensado pelo significado do momento. “Foram dias intensos, de muita superação. Trazer a chama crioula até o Cristo é uma emoção enorme para todos nós”.
Para o diretor de trecho, Davi Musskopf, o gesto representa mais do que um simples deslocamento: representa a união da tradição e religiosidade. “É uma honra muito grande para nós fazermos parte de um momento ímpar para o nosso Estado. A presença da chama da 101ª Convenção Tradicionalista na inauguração do Cristo reforça essa conexão”, afirmou.
A chama ficará guardada na capela junto ao monumento e, na próxima semana, será levada novamente a Encantado.