Passarinhando no JBL

Opinião

Luciane E. Ferreira

Luciane E. Ferreira

Jornalista

Passarinhando no JBL

Um grupo de 16 pessoas reservou a manhã de domingo para passarinhar no Jardim Botânico de Lajeado. O engenheiro ambiental e integrante do Clube de Observadores de Aves dos Vales (COA Vales), Cleberton Bianchini, e a bióloga do JBL, Edith Zago de Melo, conduziram grupo na Oficina de Observação de Aves. Os resultados foram positivos, e a experiência, impressionante. Foram verificadas 46 espécies em pouco mais de 3 horas de observação na parte da frente do Jardim Botânico e na trilha pela mata.

Olhos e ouvidos atentos

Munidos de binóculos fornecidos pelo JBL, foi possível ver e ouvir diversas espécies. Como aprendiz de passarinheira, fiquei encantada pelos pica-paus-de-cabeça vermelha no alto de uma árvore. Primeiro, ouvimos o bater dos bicos no tronco, depois, os avistamos. Os beija-flores também fizeram uma grande recepção, assim como os quero-queros “nascidos no JBS”, segundo Edith, que circulavam tranquilamente muito perto do grupo.

Na natureza

Além do contato com a natureza e de algumas técnicas de observação passadas por Bianchini, a experiência de observação mostra que nós, seres humanos, não estamos no controle. Vimos as aves que se mostraram, ouvimos aquelas que quiseram vocalizar. E respeitamos.

Conquista

A Parceiros Voluntários de Lajeado, ligada à Acil, conquistou o Selo de Protagonista do Futuro (Avançado), conferido pelo Movimento ODS/RS. O reconhecimento celebra a dedicação e os resultados alcançados em prol dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no estado. O Viva o Taquari-Antas Vivo é uma das ações nas quais a Parceiros Voluntários está envolvida.

Reflorestamento

O governo do Estado lançou o projeto Reflora, que tem o objetivo de recuperar a flora nativa do Rio Grande do Sul afetada pelas enchentes de maio de 2024. A iniciativa do governo é realizada por meio das secretarias da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), em conjunto com outros parceiros. O investimento é de R$ 7,5 milhões.

Biomas

Mais de 6 mil mudas de 30 espécies florestais nativas do Rio Grande do Sul, dos biomas Pampa e Mata Atlântica, vão ser plantadas no Estado. O projeto deve durar três anos, e os principais passos serão: coleta de DNA em campo para as mudas, enxertia, florescimento das mudas e plantio nas principais regiões atingidas pelas enchentes.

Tempo

As mudas vão levar entre cinco e oito anos para florescer após o plantio. O tempo normal é de 20 a 30 anos, mas a tecnologia da “UFV” aplicada no projeto vai acelerar o processo.

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