Parte da rota alternativa criada para veículos pesados se deslocarem de Lajeado a Arroio do Meio, a rua Paulo Emílio Thiesen enfrenta problemas estruturais severos. Desde agosto do ano passado, com a liberação do fluxo na Ponte do Exército, o movimento na via cresceu de forma significativa, o que gera transtornos, sobretudo para moradores e comerciantes das imediações.
Os piores trechos estão no bairro Olarias, onde a rua inicia. Já no entroncamento com a BR-386, motoristas lidam com buracos e desníveis capazes de gerar danos aos automóveis. Na sequência, outro trecho problemático está no cruzamento com o novo viaduto, que dá acesso ao outro lado da rodovia, no Montanha.
Presidente da Associação de Moradores do Olarias, Jardel Ítalo Zanrosso lembra que o problema não se resume à Paulo Emílio Thiesen. A Romeu Júlio Scherer, que possui parte de seu trajeto no bairro também apresenta problemas, mesmo na parte asfaltada. “Eu passo seguidamente por essa região e o trajeto está em condições precárias”, afirma.
Para o líder comunitário, a colocação de material nos trechos esburacados, como as operações tapa-buracos, não dão conta do grande movimento. “Tem uma cratera que foi tapada recentemente, mas com esse trânsito pesado, não aguenta”.
Liberação de ponte
Zanrosso entende que, enquanto a nova ponte da ERS-130 não tiver o trânsito de veículos liberado, será difícil uma recuperação total da via. “Esse trabalho é inviável com a quantidade de caminhões que passam pela rota. Se fechar, criaria um gargalo ainda maior do que já temos, nas outras ruas”, frisa.
Segundo o secretário municipal de Obras, Fabiano Bergmann, o município colocou na programação o recapeamento e reformulação das partes mais deterioradas da rua. “Fizemos uma parte, ali próximo ao antigo salão, mas deu muito transtorno com os veículos de carga. Isso faz uns 15, 20 dias”, recorda.
Assim que a ponte da 130 for liberada, e os veículos pesados deixarem de utilizar a Paulo Emílio Thiesen, Bergmann ressalta que a via será trancada para uma ação total de melhorias no local. “Com o alto fluxo de agora é impossível. Como nós vamos trabalhar com os equipamentos naquela região? Por isso, nos comprometemos em fazer as melhorias após a entrega da ponte”.