Quando e como você começou a escrever?
Sempre gostei de escrever. Desde que aprendi, por volta dos cinco anos, já compunha poesias e cartas para meus familiares, principalmente para minha mãe. A escrita mais complexa surgiu por volta dos meus 11 anos, quando eu começava a transição da infância para a adolescência.
Suas poesias são baseadas em experiências pessoais ou mais em observações e reflexões?
Minhas poesias são inspiradas em tudo o que vivi, ouvi e presenciei no cotidiano. Embora todos os meus poemas carreguem a subjetividade do meu ponto de vista, nem todos refletem experiências que eu, necessariamente, vivi.
Quais são os maiores desafios em publicar o seu livro?
Uma das maiores dificuldades foi adaptar os poemas de forma que o livro pudesse se tornar um objeto de identificação para os leitores, transformando seus sentimentos em arte. Esconder experiências por meio de metáforas amplia a interpretação e facilita a conexão do leitor conforme suas próprias vivências, mas, ao mesmo tempo, tornou o processo de escrita mais desafiador para mim.
Quanto tempo levou desde a primeira ideia até a conclusão do livro?
O primeiro poema do livro foi escrito quando eu tinha 11 anos, sem a intenção de publicá-lo futuramente. Ao longo dos anos, continuei escrevendo sobre diferentes temas e, aos 15 anos, selecionei meus favoritos para criar um livro sobre o amor. Passei meses trabalhando na construção da obra com base no que já havia escrito e, posteriormente, me dediquei por um longo período à sua finalização. Concluí o livro por completo aos 16 anos.
Você pretende seguir carreira como escritora ou tem outros planos?
Meus planos para o futuro vão além da escrita, mas desejo que ela me acompanhe ao longo da vida. Nunca vou deixar de ser escritora, pois expressar-me por meio da escrita é minha grande paixão.
Também espero contribuir para mudar como as pessoas enxergam a importância de expressar seus pensamentos e sentimentos por meio da arte. Atualmente, o consumo rápido de mídia tem ofuscado outras formas de arte mais profundas, que demandam interpretação e reflexão. Queria que esse cenário fosse diferente, que obras mais ricas e significativas recebessem o devido reconhecimento. Meu plano para o futuro, portanto, é transformar o mundo por meio da minha arte.
Que conselho daria para outros jovens que querem escrever e publicar um livro?
Meu conselho para quem deseja escrever e publicar seu próprio livro, principalmente jovens, é acreditar que a sua arte é digna e nos olhos certos ela sempre será valorizada. Trabalhe duro e escreva sua própria história.