O governo do Estado exige celeridade na reforma do Colégio Castelo Branco, em Lajeado, após atrasos nos trabalhos de adaptação do prédio histórico. A obra, essencial para garantir o retorno de 900 alunos até agosto, foi acordada com o Ministério Público e a Universidade do Vale do Taquari (Univates). A demora nos serviços motivou uma reação da Secretaria Estadual de Obras Públicas (Seop), que exigiu o cumprimento do cronograma pela empresa responsável.
Na manhã de hoje, a secretária em exercício da Seop, Zilá Breitenbach, acompanhada de técnicos, reuniu-se com representantes da Cetus, empresa contratada para executar as obras de resiliência climática na escola. “Temos um prazo estabelecido com o MP e a Univates. Precisamos garantir que o colégio estará pronto para receber os estudantes”, afirma a representante do governo.
O contrato foi firmado em novembro, com a ordem de serviço emitida em 1º de dezembro. De acordo com a Secretaria Estadual de Educação (Seduc), a previsão da obra total é de 14 meses, com investimento de R$ 2,6 milhões. O cronograma prevê ajustes em salas do segundo e terceiro pisos, incluindo a substituição do piso de madeira e melhorias paliativas para viabilizar o retorno das atividades.
Contexto
O Colégio Castelo Branco, conhecido como “Castelinho”, é uma instituição histórica e de referência no Vale do Taquari. É a maior escola da região e está com as aulas suspensas no prédio histórico desde a inundação de setembro de 2023.
Conforme o Estado, a reforma é parte de um projeto maior de modernização de escolas estaduais, com foco em adaptações climáticas e estruturais. A Cetus foi selecionada por meio de contratação simplificada, modelo adotado pelo Estado para agilizar processos de manutenção em escolas. Nesse sistema, empresas pré-qualificadas executam serviços a partir de um catálogo padronizado, reduzindo o tempo de início das intervenções. Segundo o governo, esse método já viabilizou R$ 34,6 milhões em investimentos para 72 obras em 67 escolas gaúchas.