“Ser escoteiro é saber lidar com as pessoas”

ABRE ASPAS

“Ser escoteiro é saber lidar com as pessoas”

Desde os seis anos, Gabriel Tamiosso, 17, faz parte do Grupo Escoteiro Tibiquary, de Lajeado. Hoje, no ramo Sênior, ele almeja chegar ao Pioneiro, último estágio dentro do escotismo antes de se tornar um líder e instrutor. Ao longo dessa trajetória, o jovem acumulou aprendizados que vão além das atividades ao ar livre, desenvolvendo maturidade, trabalho em equipe e habilidades essenciais para a vida. Entre distintivos e experiências, ele compartilha o impacto do escotismo em sua jornada

“Ser escoteiro é saber lidar com as pessoas”
Foto: Jéssica R Mallmann

O que é ser escoteiro?

Sou escoteiro desde os seis anos, então, mais da metade da minha vida me dedico a isso. Posso dizer que é um estilo de vida, um hábito no meu dia a dia. Ser um escoteiro me ajudou muito na evolução pessoal e na maturidade. Me ajudou nas noções de trabalho em grupo, conhecer novas pessoas e entender que nem sempre a minha ideia será a melhor, por isso precisamos respeitar a opinião dos outros. Ser escoteiro é saber lidar com as pessoas.

Como você conheceu o projeto?

Conheci por meio de um projeto que os escoteiros realizavam na Escola Porto Novo, em Lajeado. Todo ano tinha o dia da família, momento em que vinham algumas empresas, bem como o grupo de escoteiros. Eles faziam atividades, montavam a fogueira e apresentavam seus trabalhos. Lembro que estava no primeiro ano da escola quando eu os vi e logo falei para minha mãe que gostaria de ir.

Tu tens vários distintivos no uniforme, o que mostra a tua dedicação com a causa. De todas essas conquistas, qual a que mais te impactou?

A de primeiro socorros, porque apesar de ser algo básico para o nosso dia a dia, é o mais difícil. E alcançar o nível três desse distintivo não é fácil, pois é quando estamos aptos a ajudar o próximo em qualquer lugar. Hoje por conta dos escoteiros que eu sei como agir caso veja alguém passando mal na rua, a maneira de afastar os curiosos e como seguir.

Como foi participar do Viva o Taquari-Antas Vivo?

Hoje vim para auxiliar, pois têm bastante gente nova. Anos atrás a gente ajudava a catar lixo, hoje não podemos mais, por questão de segurança. Então a gente vem para fazer ações e apresentar os escoteiros para a comunidade. Muita gente nos para e se surpreende ao saber que há um grupo em Lajeado. Além disso, participamos das oficinas da Escola das Águas.

Para quem quer participar tu recomenda?

Com certeza. É algo que não tem volta. Chega final de semana, pessoal me convida para sair, mas eu digo: “não, pois hoje tem escoteiro”. É um compromisso que a gente tem. Tu pode ver, em todo lugar que a gente vai, o pessoal sabe que é uma pessoa que faz boas ações, respeita as leis. Mostra muito sobre a gente. O que mostra se tu é escoteiro ou não é quando está sem lenço, pois se tu está sem e continua seguindo as normas, dá sentido a proposta do grupo.

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