Chegamos à sétima etapa de coleta e análise de água de rios e arroios da região. A iniciativa do Grupo A Hora teve start em 2022, e o monitoramento ocorre, desde então, a cada semestre, a fim de apontar como está a qualidade da água. Ontem foi dia de percorrer o rio Taquari de barco, para coletar amostras do manancial, de afluentes e do rio Forqueta.
Rumo acima
Partimos do Porto dos Bruder, subindo em direção a Arroio do Meio. Não precisa ser um grande observador para perceber que o Taquari vem se modificando a cada enchente. A mata ciliar foi embora, as barrancas têm outro desenho, as ilhas que se formaram e a profundidade que é um desafio para navegação.
Encalhamos
Ao passo que avançávamos em direção à foz do rio Forqueta, era possível ver as pedras no fundo d’água. Com água rasa, o motor da embarcação foi içado. A correnteza deu trabalho ao piloto Gilnei Schmidt e ao seu colega Edson Carvalho, ambos da Aeca, que nos conduziam na coleta. Desci do barco para fotografar. A bordo, a colega Jéssica Mallmann seguia com a captura de imagens. Os técnicos do Unianálises, o veterano na empreitada Everton Prediger e o novato Luan Bohrer, ajudaram a empurrar o barco.
De volta a bordo
Passado o trecho pior, seguimos navegando ao ponto no rio Forqueta. Amostras coletadas, retornamos. A decida, bem mais tranquila.
Esgoto doméstico
Logo depois do ponto de captação de água da Corsan, paramos para coletar amostras na foz do arroio Engenho. Sujeira e fezes, muitas fezes boiando. Esgoto doméstico entrando direto no rio, sem nenhum tratamento, expondo a falta de saneamento básico.
Reconhecer o rio
Precisamos reconhecer o rio Taquari. Reconhecer em todos os sentidos que este verbo tem. Identificar, distinguir do que foi um dia e o que é hoje. Admitir as suas fragilidades. Explorar, examinar, como fizemos ontem. Certificar, pela sua importância.