A Stacione Rotativo atende cerca de 20 mil condutores por dia em Lajeado, conforme o gestor da unidade, Geferson Jung. Com tarifas que variam de R$ 0,70 a R$ 5,80, a maior parte dos pagamentos hoje é realizada por meio dos 35 agentes que operam nas ruas do município.
O contrato com a empresa foi renovado por mais 12 meses após uma série de ajustes. Entre as principais mudanças, Jung destaca a proibição do uso de motos para a cobrança do estacionamento, que agora são permitidas apenas para fiscalização e monitoramento do serviço. Além disso, a empresa será responsável pela instalação de placas informativas com orientações sobre as formas de pagamento, dando destaque ao uso de QR Code e Pix.
Segundo Jung, a taxa de pagamento mensal das notificações chega a 90%, e, em média, são registradas apenas 10 contestações por dia, o que ele considera um indicativo da qualidade do serviço oferecido.

Gestor da unidade de Lajeado da Stacione Rotativo, Geferson Jung (foto: Paulo Cardoso)
Sobre os pedidos de aumento do tempo limite de estacionamento e da tarifa, Jung afirma que ambos são temas em discussão, mas que exigem uma análise detalhada. Ele considera, no entanto, que a ampliação do tempo pode agravar a situação do estacionamento na região central da cidade. O gestor também esclarece que os rumores sobre uma possível expansão da área de zona azul não procedem e que esse tema não foi debatido entre a empresa e o governo municipal.
Alto índice de rotatividade de funcionários
Atualmente, a Stacione opera com 35 funcionários, mas Jung ressalta que a taxa de rotatividade mensal chega a 50%. Tem meses em que conseguimos finalizar o período sem grandes mudanças, mas há ocasiões em que até 15 pessoas deixam a empresa, comenta.
O diretor atribui o alto número de desligamentos às condições adversas enfrentadas pelos agentes, como o calor excessivo e o desgaste físico e mental decorrente da função. “Temos um histórico de agressões, injúrias raciais e ameaças com arma de fogo. São situações pelas quais as pessoas não deveriam passar. Apesar da empresa oferecer suporte psicológico, muitos preferem deixar o cargo”, conclui.