O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), vinculado à Secretaria Estadual da Saúde, confirmou na quinta-feira, 20, o primeiro óbito por dengue no Rio Grande do Sul.
Caso confirmado ocorreu em 15. Trata-se de uma mulher, 59 anos, com comorbidades. A paciente era residente em Porto Alegre. O município apresenta incidência de 280,3/100.000 habitantes de casos prováveis de dengue.
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A SES reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Principais sintomas:
- febre alta, com duração de dois a sete dias
- dor retroorbital (atrás dos olhos)
- dor de cabeça
- dor no corpo
- dor nas articulações
- mal-estar geral
- náusea
- vômito
- diarreia
- manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira
Medidas de prevenção:
A limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática e evitando a proliferação e circulação do Aedes.
O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti. Em municípios com vacina disponível é extremamente recomendado a vacinação da população elegível de crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos.
Situação epidemiológica
Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 1.525 casos confirmados da doença, dos quais 1.176 são autóctones, que é quando o contágio aconteceu dentro do Estado, com os demais sendo importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local).
