Maneco critica Estado por elevado valor da tarifa de pedágio

PLANO DE CONCESSÃO

Maneco critica Estado por elevado valor da tarifa de pedágio

Secretário para apoio à reconstrução do RS compara valor do km rodado entre rodovias federais e gaúchas

Maneco critica Estado por elevado valor da tarifa de pedágio
Secretário de Apoio a Reconstrução do RS, Maneco Hassen (foto: Rodrigo Gallas)
Vale do Taquari

O secretário de Apoio à Reconstrução do RS, Maneco Hassen criticou o governo estadual em relação ao elevado valor das tarifas de pedágio propostas no plano de concessão das rodovias do Bloco 2.

Embora reconheça a importância do projeto, Hassen questiona a discrepância entre os valores praticados em concessões federais, R$ 0,12 a R$ 0,17 por quilômetro rodado, e os valores propostos para o Vale que chegam ao dobro.

O secretário pede que o governo do estado apresente à população do municípios afetados justificativas claras para essa diferença, mesmo que isso envolva o uso de recursos destinados a obras de reconstrução. Segundo Hassen, as tarifas poderiam ser ainda maiores, atingindo o triplo do valor atual de R$ 0,23, caso o estado não estivesse utilizando o fundo proveniente da suspensão da dívida com a União.

Em relação à pressão de líderes reginais para isenção de tributos federais sobre os pedágios, Hassen considera temerária. Ele argumenta que tal medida não poderia ser aplicada apenas aos municípios do Bloco 2 e que, se fosse viável, exigiria aprovação no Congresso Nacional. “Quem propôs essa alternativa sabe que ela não é possível e apenas quis criar uma cortina de fumaça”, afirma o secretário.

Hassen demonstra preocupação com a situação dos prefeitos e critica a postura do governo estadual, que, segundo ele, cria um problema e transfere a responsabilidade da solução para os gestores municipais. “É muito fácil deixar para que outros o resolvam, para depois colher os frutos”, conclui.

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