Encontro entre diretoria da Escola Estadual de Ensino Fundamental Irmã Branca, de Lajeado, e 3ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) nos próximos dias, volta a debater a possibilidade da escola oferecer o Ensino Médio na instituição.
Motivado pelo interesse da comunidade, a escola encaminhou, no ano passado, a solicitação para a aprovação do serviço. A proposta está em análise na Secretaria Estadual de Educação (Seduc).
Todos os documentos solicitados foram encaminhados à Seduc. Na primeira avaliação, a 3ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) recebeu o retorno de que a escola não teria autorização para essa implementação, pelo contexto atual das escolas de abrangência da coordenadoria, já que outras instituições próximas possuem o Ensino Médio.
A equipe pedagógica da CRE encaminhou novamente o processo com uma nova reivindicação da Eeef Irmã Branca.
“O pedido segue na Seduc. Nossa conversa com a coordenadoria será no sentido de colaborar na movimentação da nossa solicitação”, destaca a diretora do Irmã Branca, Juliana Potim.
Coordenadora da 3ª CRE, Greicy Weschenfelder ressalta que o processo é para a troca da escola de Ensino Fundamental para Ensino Médio. “Inicialmente, tramita o processo de transformação. Se autorizado, iniciamos o processo de credenciamento, que ocorre no Conselho Estadual de Educação. Somente após a escola credenciada pelo Conselho Estadual, poderá passar a oferecer o Ensino Médio de forma gradativa”, reforça. Não há prazo para a resposta da secretaria.

O Colégio Estadual Presidente Castelo Branco, Castelinho, é a única escola estadual da região que já tem obras iniciadas para a reconstrução
Obras em andamento
Também de responsabilidade do Estado, estão outras duas escolas de Lajeado com obras em andamento ou que aguardam reforma, após as enchentes. O Colégio Estadual Presidente Castelo Branco, Castelinho, é a única escola estadual da região que já tem obras iniciadas para a reconstrução.
Com o início da reforma, a instituição é a mais avançada na recuperação do seu espaço. Desde o ano passado, os 250 estudantes possuem aulas na Univates, e a expectativa é que voltem ao prédio original da instituição em agosto. A reforma recebe investimento de R$ 2,6 milhões, e inclui pintura, substituição de janelas, portas, luminárias e vidros danificados, recuperação de paredes, pisos e telhado, desobstrução de tubulações, troca da caixa d’água, limpeza e reconstrução do piso do pátio externo, assim como manutenção das instalações elétricas e hidrossanitárias.
Reforma aprovada
A Escola Fernandes Vieira também está no radar, com a reforma autorizada pela Secretaria de Obras do Estado no início deste ano. Fechada desde a enchente de maio, depois de já ter sido atingida em setembro de 2023, e passado por reforma no início do ano passado, a instituição, no entanto, ainda não tem previsão para voltar à sede própria.
Os 152 estudantes da Fernandes Vieira iniciam o ano letivo em salas da EEEF Moisés Cândido Veloso, no bairro Hidráulica.
Ainda, a Escola Estadual de Educação Básica Padre Fernando, de Roca Sales, aguarda terreno para a construção de uma nova sede, em área não alagável. Assim como a EEEF Antônio De Conto, no Bairro Jacarezinho, em Encantado, e a EEEF Moinhos, de Estrela.
Após 100 dias
Na tarde desta terça-feira, 18, às 15h, a Greicy Weschenfelder também participa de evento na sede da CRE, para apresentar o trabalho feito nos 100 primeiros dias da profissional à frente da coordenadoria.
Entre projetos aprovados e início de obras em educandário, a nova coordenadora de educação avalia os primeiros meses como positivos. “Foi um período bastante produtivo até aqui, com muitas entregas e alinhamento pedagógico”, avalia.
O momento conta com a presença de diretores das escolas estaduais, assim como autoridades e imprensa.Vai apresentar o trabalho feito até aqui, bem como o perfil operacional da gestão, a metodologia utilizada e um panorama das visitas nas escolas.