Na manhã desta segunda-feira, 17, Santa Tereza deu mais um passo importante na reconstrução do município, com a inauguração da nova ponte que liga as ruas Olympio Valduga e Ferdinando Ferronatto. A cerimônia reuniu autoridades, comunidade e parceiros do projeto, simbolizando um marco na recuperação da infraestrutura local após as sucessivas enchentes enfrentadas.
A nova estrutura é alternativa à travessia que foi levada pelo Arroio Marrecão em 30 de abril do ano passado, quando a prefeita Gisele Caumo (PP) registrava um vídeo para alertar a população sobre os perigos dos temporais, durante a maior tragédia climática do RS.
Segundo a prefeitura, a reconstrução da antiga estrutura iniciou em novembro de 2024, com custo de R$ 4,1 milhões, garantidos com recursos da Defesa Civil Nacional. A estrutura terá passagem para pedestres e contará com 72 metros de extensão, 7,3 metros de largura e capacidade para até 45 toneladas. A previsão de entrega, inicialmente de 120 dias, está marcada para maio.
Ponte inaugurada nesta segunda
Construída sobre o Arroio 22, a nova ponte tem 30 metros de extensão e quatro de largura, seguindo os padrões do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). A estrutura suporta até 45 toneladas e foi viabilizada por uma união de esforços liderada pela Randoncorp, juntamente com entidades de classe empresariais, lideranças locais e apoio de diversas empresas e do município, garantindo mais segurança e mobilidade para a população.
Em discurso, a prefeita Gisele Caumo agradeceu a todas as pessoas que contribuíram para que a ponte fosse construída e entregue à comunidade. “Todas as obras são importantes, mas pontes são elos e conexões que ligam pessoas, unem setores e fomentam o desenvolvimento da economia”, afirmou.
A gestora reiterou que a ponte será uma alternativa da outra ponte sobre o Arroio Marrecão. “Este é um grande passo na reconstrução do nosso município. Esse momento representa a força e a união da nossa comunidade em reconstruir Santa Tereza.”
A nova estrutura beneficia diretamente oito comunidades que dependem desse acesso: Bento Gonçalves, São Valentim, Dolorata, Beltrame, Cesca e José Júlio, composta pelas localidades de São José, Santo Estanislau e Sagrado Coração de Jesus. A obra foi construída para suprir as necessidades geradas pelos danos das chuvas de abril de 2024, melhorando o acesso ao comércio, serviços de saúde e escolas.
Moradores da linha José Júlio, Silvana Koslowski e Anoir Bolezina, destacaram o impacto da nova ponte na vida dos cidadãos. “Ficamos sem acesso a uma parte do município. Agora, além da gratidão, sentimos mais segurança, pois a estrutura ao lado era pequena e gerava receio em algumas pessoas. Essa conquista representa o esforço conjunto da nossa prefeita, da prefeitura e da iniciativa privada.”
A ponte também aprimora as condições de tráfego e segurança, garantindo a retomada do transporte da produção das comunidades e facilitando o acesso do governo para a realização de manutenções e prestação de serviços.
A iniciativa contou com a articulação da Randoncorp, em parceria com a ArcelorMittal, o Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC-BG), o Instituto Elisabetha Randon, a Prefeitura Municipal, o programa Reconstrói RS e o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul e Região (Simecs).