Federasul pede proposta do Vale para defender

PEDÁGIOs e investimentos

Federasul pede proposta do Vale para defender

Entidade defende modelo equilibrado para viabilizar investimentos e garantir avanços econômicos e sociais

Federasul pede proposta do Vale para defender
Empresários do Vale do Taquari se reuniram na tarde de sexta com presidente da Federasul e secretário estadual
Estado

Favorável às concessões como “ferramenta de desenvolvimento social e econômico”, a Federasul busca proposta conjunta e tarifa mais competitiva. Atual projeto de concessão prevê custo de R$ 0,23 por quilômetro rodado. Valor considera investimentos de R$ 6,7 bilhões e aporte de R$ 1,3 bilhão via Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs).

“Sabemos que grandes obras só serão viáveis se colocarmos essa ferramenta [concessão] à disposição do Estado. Não podemos cair em discurso fácil ‘não quero pedágio, não quero obras’. Precisamos que fique razoável: que consigamos obras, mas com tarifa mais baixa do que a proposta hoje”, afirma o presidente da Federasul, Rodrigo Sousa Costa.

Municípios têm até dia 24 de março para encaminhar ofícios com reivindicações locais. “Há margem para dois tipos de discussão: redução de intervenções e o momento de realização das obras”, aponta o Secretário Estadual de Parcerias e Concessões, Pedro Capeluppi. Conforme ele, o desafio hoje é olhar todo o projeto, o ciclo de investimento, quais obras são essenciais, prioritárias, e quais são dispensáveis.

Além de debate transparente, a Federasul pleiteia proposta convergente, também com deputados, prefeitos e vereadores. “Não podemos admitir um cenário sem pedágio, sem obras. Assim começamos a perder empregos, o êxodo se confirma e as pessoas vão embora”, complementa Costa.

Padrão da rodovia

Avaliação técnica concluiu que a sociedade gaúcha deseja uma rodovia até nível C. “O que isso significa? Hoje precisa acionar obras de ampliação de capacidade em 43% da malha do Bloco 2. Se fosse admitir nível D, significaria que hoje precisaria ampliar capacidade em 18km”, aponta Capeluppi. Sugere que este ponto, determinante para o preço, pode ser trabalhado. “Partimos da concepção: qual a rodovia que eu quero e qual a que eu preciso?”.

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