A chegada de insumos e escoamento de produção do nosso Vale depende exclusivamente das rodovias. As opções de pontes, viadutos e demais acessos estão/são restritos. É neste cenário de limitação logística que disputamos com outras regiões do estado e país os investimentos das grandes empresas e a manutenção de competitividade dos nossos potentes negócios.
Adelar Steffler, presidente da Vale Log, afirmou na Rádio A Hora que são cinco os principais modais existentes: rodovias, hidrovias, ferrovias, aerovias e dutovias. E por aqui, contamos com apenas as precárias estradas.
Enquanto se discute municipalização e privatização de trechos ferroviários e o futuro, por exemplo, do porto de Estrela, questiono se é “pedir demais” novas tentativas de difundir modais que possam baratear custos e oferecer agilidade na entrada e saídas de materiais.
A discussão sobre a concessão de rodovias é fundamental e urgente, porém não pode ser a única com a participação de nossos líderes regionais. É preciso restabelecer com força a busca por ferrovias com capacidade para transporte de carga e respostas sobre possibilidade de atividade portuária.
Rotativo: tolerância perto do HBB
Novidades sobre o estacionamento rotativo de Lajeado nesta semana. O contrato com a Stacione foi renovado por 12 meses e está em formação um grupo de trabalho para montar o novo formato para licitação a ser feita pelo município no próximo ano.
Entre as novidades o fim da cobrança com uso de uma motocicleta que fiscalizava o aproveitamento das vagas na área central. Um tópico que deve ganhar corpo é a tolerância maior para quem estaciona no entorno do Hospital Bruno Born (HBB), onde em teoria são pessoas que chegam ao local para consultas ou procedimentos médicos.
Difícil será garantir que no local apenas estacionem por maior tempo pessoas atendidas no HBB, afinal malandros há aos montes.
A assertiva cobrança de Eder Spohr
O vereador abordou, na sessão da câmara, as eleições de 2026. O emedebista não será candidato, mas quer nomes do Vale no pleito e citou três: Marcelo Caumo, Carlos Eduardo Ranzi e Roberto Lucchese.
Spohr recuperou algumas pautas regionais pendentes e que dependem da força política de representantes seja na Assembleia Legislativa ou Câmara dos Deputados. Além disso, pediu empenho da imprensa, vereadores e demais líderes em um movimento público para colocar a cara do Vale na mesa de debates onde as coisas se decidem.
A iniciativa é fundamental e passa por políticos eleitos abraçarem as candidaturas locais e não servir de ponte para pessoas que conhecem apenas pelo nome as cidades do Vale arrancarem votos em troca de emendas parlamentares.
Quanto mais eleitos a região tiver, melhor. Porém, o movimento se fortalece e muito quando os gestores “compram” a ideia.