Secretário de Gestão Financeira de Encantado, Klaus Schnack abordou, em entrevista ao programa Frente e Verso dessa quarta-feira, 12, os principais desafios e prioridades do orçamento municipal para 2025. Ele explicou que o IPTU segue sendo um tema de discussão regional, com a cidade tratando questões específicas relacionadas a esse imposto.
Em 10 de fevereiro, o município iniciou a impressão dos carnês de IPTU, com a possibilidade de pagamento em cota única ou parcelado até o dia 18 de fevereiro, com um desconto de 15% no valor do imposto e na taxa de lixo. O atendimento é feito de forma online pelo site oficial da cidade, além de ser possível buscar orientação via correios.
O secretário também destacou as isenções previstas pela Lei Municipal nº 2007/1998, que abrange idosos, imóveis atingidos por enchentes e outras categorias vinculadas à renda do cidadão. A lei persiste há anos e garante que o único imóvel do cidadão receba essa isenção. “Este ano, a situação está um pouco diferente devido aos danos que estamos enfrentando, mas as isenções continuam sendo analisadas pela assistência social, com base no arcabouço jurídico que ampara essas medidas”, explicou Schnack.
Em relação ao orçamento, revelou que o município segue com a recuperação das infraestruturas atingidas, com previsão de entregas de obras, incluindo pontes, e parcerias com o setor privado. Ele acredita que, apesar das dificuldades enfrentadas nos primeiros meses de 2025, a cidade está avançando na reconstrução e na retomada de sua matriz econômica.
“Encantado é um polo da região alta, onde a saúde e outros serviços são fundamentais para a economia local. Em 2024, tivemos um pequeno aumento nos serviços, impulsionado pelas obras e pela reconstrução com aportes estaduais e federais”, afirmou.
Ele também pontuou que, embora a economia local tenha sofrido um retrocesso, espera que a situação se estabilize e a cidade se reestruture a partir de agora.
Quanto à concessão das rodovias, Schnack afirmou que há uma posição unânime contra a cobrança de pedágios, dada a alta carga tributária já existente. “Entendemos que, historicamente, o estado era responsável pela construção das rodovias e o cidadão não participava desse custo. Agora, a manutenção está sendo feita por empresas privadas, e temos que buscar soluções para atender às necessidades da população”, destacou.
O secretário explicou que, de forma técnica, o pagamento do IPVA deveria cobrir a manutenção das vias, mas, no momento, apenas 50% dos recursos são destinados ao estado, com o restante sendo direcionado ao município.
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