No próximo domingo, 16, é o Dia Nacional de Conscientização sobre Mudanças Climáticas, previsto na lei federal 12.533. A data sugere uma reflexão sobre o impacto humano no ambiente. Além disso, instiga a discussão sobre ações para mitigar o aquecimento global, promover medidas de proteção dos ecossistemas e reduzir as emissões de gases de efeito estufa. O dia ainda pede que as pessoas adotem medidas individuais e coletivas para reduzir sua pegada de carbono, tais como reduzir o consumo de energia, usar transportes sustentáveis e fazer melhores escolhas de consumo.
Lei de 2011
A lei que institui o Dia Nacional de Conscientização sobre Mudanças Climáticas no Brasil é de 2011. O que se fez desde então em nível nacional? Vamos lembrar apenas de uma área, a de resíduos sólidos, afinal, a decomposição anaeróbica do lixo orgânico emite gases de efeito estufa, como metano, que é tão ou mais potente que o dióxido de carbono. Em 2011 já estava instituída a Política Nacional de Resíduos Sólidos, prevendo o fim dos lixões até 2014 – prazo prorrogado pelo Congresso Nacional até 2020. E com mais chance para os municípios com até 50 mil habitantes (Censo 2010) de se enquadrarem até agosto do 2024 – isso mesmo, até agosto do ano passado.
A crítica vai para…
No Brasil, a prorrogação de prazo está ‘instituída’ em muitas esferas… E quem puxa são os próprios legisladores, que volta e meia propõem as alterações. Como convencer os cidadãos da importância imediata da separação e destinação correta dos resíduos se esticam o prazo para adequar lixões a céu aberto? Isso é no mínimo contraditório.
Recorte local
O Vale do Taquari está adequado. Os municípios maiores, como Lajeado e Estrela, têm aterro sanitário. Boa parte das pequenas cidades enviam para Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos, em Minas do Leão – complexo considerado exemplo pela Fepam, pelo tratamento dado aos resíduos sólidos.
Separação
Embora o Vale esteja adequado, ainda precisamos melhorar, e muito, a separação, a coleta e a destinação de resíduos. O tema de casa proposto pelo Dia Nacional de Conscientização sobre Mudanças Climáticas é amplo, permanente e cotidiano.
Perspectiva climática
Conforme meteorologista Cátia Valente, do Centro de Operações da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, a perspectiva é de que não ocorram eventos meteorológicos extremos entre março e agosto. Os prognósticos apontam para uma configuração de condições climáticas típicas – ou seja, dentro da normalidade climática. “Em cada localidade, há fatores específicos, que ganharão predominância nesse período. Poderão acontecer chuvas pontualmente fortes, temporais localizados, alternados por dias frios e ensolarados e, até mesmo, quentes. Ou seja, poderão ocorrer eventos meteorológicos que resultem em transtornos com algum grau de severidade, mas não de forma extrema e generalizada como em 2024.”
Diálogos
A Univates prorrogou, até dia 23, as inscrições para submissões de trabalhos (resumos) para o 9º Simpósio Internacional Diálogos na Contemporaneidade. Os textos completos podem ser enviados até 16 de junho. O evento acontece nos dias 14, 15 e 16 de abril, tendo como tema central “Por outros modos de pensar a vida, a terra e o nosso jeito de estar no mundo”. Outras informações no www.univates.br.