Não deu muita repercussão, mas considero muito boa a iniciativa de limpeza inicial do que foi destruído e já com um início de planejamento para a recuperação e reocupação futura da área portuária de Estrela.
Já disse uma vez e repito: não me incluo entre os que consideram esse espaço nobre como não mais aproveitável em função de um desastre climático.
E cito pelo menos duas estruturas remanescentes, com engenharias adequadas, que resistiram bravamente às fortíssimas ¨torpedeadas¨ que levaram: Nutritec e Havan.
Não vou me admirar se passados alguns pares de anos muitas sementes empresariais vão brotar por alí e torço muito prá que isso aconteça!
Não conheço bem os caminhos jurídicos e institucionais a seguir, mas imagino que o mais sensato seria repassar a posse e a propriedade definitivas para a administração municipal e a partir daí, através de articulações com entidades empresariais com participação efetiva em conselhos decisórios, deter a soberania local sobre esse importante espaço geográfico.
E a partir daí não creio que a médio prazo falte investidores potenciais, com algumas melhorias na infraestrutura, via vendas subsidiadas ou até doações, com a necessária segurança jurídica.
Os caminhos se fazem ao andar. Primeiro a gente começa, depois a gente melhora.
O NOVO SEMPRE VEM…
Não há como negar que as novas tecnologias da área das comunicações e as redes sociais organizadas a partir delas provocaram um forte abalo nos chamados meios tradicionais de informações. Não é somente na queda no volume de audiências, mas também no nível de credibilidade, com reflexos cada vez maiores nas receitas comerciais.
Já vai longe o tempo em que barragens de mídia pré-contratadas para formar (digamos assim..) a opinião pública era um mecanismo eficiente. Hoje é mais na base do ¨escreveu e não leu, o pau comeu!¨
Os meios de comunicação locais ou regionais não sofrem esse desgaste, talvez porque sabem preservar melhor a credibilidade, a isenção para ouvir ¨os dois lados¨, e a objetividade nas informações transmitidas, pautas e conteúdos.
Opiniões emitidas ficam por conta de cada um, democraticamente e sujeitas a chuvas e trovoadas, mas não refletem a soberana linha editorial.
De acordo
De acordo com o estudo divulgado pelo Conselho Executivo das Normas Padrão (Cenp), um fórum importante de autorregulação do mercado publicitário, os investimentos em mídia estão passando por uma reviravolta histórica.
De acordo com o Cenp, no ano passado os investimentos em publicidade bateram nos 18 bilhões de reais, um aumento de quase 20% em relação ao ano anterior. Acho muito pouco frente a realidade objetiva, mas eles tem que trabalhar com dados e estatísticas oficialmente declarados e contabilzados, mas deixemos isso pra lá.
De acordo com os fatos: 40% do total foram destinados a meios de comunicação via internet, 35% para a chamada TV aberta, 5% para TV por assinatura, 4% para o meio rádio, 1,5% para jornal impresso, 0,5% para revistas e o resto não conta.
Há várias razões para essas mudanças de cenário, mas deixo isso por conta de profissionais do ramo que entendem bem mais do assunto.
É claro que os meios de comunicação radiofônicos/jornalísticos melhor estruturados já operam em canais multimída e também estão inseridos no item ¨internet¨, inclusive por aqui e com muita competência por sinal.
Mas o estudo serve para lembrar que uma proposta comercial de propaganda/publicidade apresentada com o reforço dessas mídias complementares precisa ser devidamente avaliada por eventuais contratantes. O ¨complemento¨ pelo jeito está ficando cada vez mais importante para atingir muitos públicos-alvo. De acordo?
SAIDEIRA
Nôno pro neto:
– Tu sabia que nas Ilhas Canárias não tem canários?
– Não sabia, que interessante.
– E nas Ilhas Virgens também não tem.
– Não tem virgens?
– Non, non tem é canários.