
As exportações de carne suína brasileira têm registrado crescimento consistente desde o ano passado. De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em 2024, o volume comercializado aumentou cerca de 10% se comparado a 2023. O desempenho positivo também se refletiu na Dália Alimentos, que registrou um incremento de 5,4% no volume de exportações neste setor no último ano. O aumento dos embarques da Cooperativa foi impulsionado pelas novas habilitações: hoje são 26 destinos localizados nos continentes da América do Sul, Ásia e África.
Para o presidente Executivo, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas, a Dália está estruturada para atender a todos os mercados, tanto externo quanto interno. “Semanalmente, avaliamos o mercado e os preços de venda dos produtos que produzimos. Logicamente, a área comercial promove as vendas aos melhores mercados, o que significa que os mercados externo e interno variam constantemente. Contudo, somente foi possível chegar a essa situação mediante a capilarização de vendas em todos os países, com mix de cortes e de embutidos com valor agregado”, explica.
Sintonia
Conforme o dirigente, há uma grande sintonia entre a área comercial, que indica os melhores mercados, e a industrial, que aproveita as oportunidades apresentadas. “Já a Divisão Controle de Qualidade tem como meta habilitar e manter as três cadeias produtivas – suínos, frango e leite – aptas a atender a todos os mercados externos que mantenham acordo comercial com o Brasil. Assim, quando a exportação, como agora, oferece maior rentabilidade, recebe prioridade de atendimento”, pontua.
Potencial dos mercados
O vice-presidente Executivo e Gerente da Divisão Comercial e Marketing, Igor Weingartner, destacou com entusiasmo o significativo aumento das exportações da Dália, ressaltando a conquista de novos mercados e países. Ele também enfatizou que a Cooperativa sempre teve suas indústrias estruturadas e preparadas para atender com excelência tanto o mercado interno quanto o externo.
“A recente expansão para novos mercados fortalece a presença da Dália no cenário internacional e reforça nosso compromisso com a qualidade dos produtos. Com uma estratégia voltada para inovação e adaptação às demandas globais, esse crescimento sustentável e a valorização dos nossos produtos em terras estrangeiras refletem o trabalho dedicado de toda a equipe e a confiança depositada por nossos parceiros comerciais”, frisa Weingartner. Sobre as perspectivas do setor para 2025, o gestor expressa otimismo no mercado externo que continua aquecido, com probabilidade de aumento dos volumes ao longo do ano.
Habilitações recentes
No ano passado, a Dália foi habilitada a exportar para cinco novos países: Filipinas, República Dominicana, Chile, Líbano e Cuba. “Atualmente, a Filipinas se destaca como um dos principais destinos para os cortes suínos congelados. Só no ano passado, atingimos mais de 2,5 mil toneladas em volume exportado para esse país”, analisa a supervisora de Exportação, Silvana Gomes.
Ela também detalha que a Dália teve um aumento expressivo no mês de janeiro deste ano em comparação com o mesmo mês do ano passado. “O ano se mostra muito promissor. No mês passado tivemos aumento de 51,65%, chegando à marca de 1,16 mil/ton ante ao primeiro mês do ano anterior, que registrou mais de 576 toneladas”, revela.
Cenário positivo
As avaliações e perspectivas para as exportações de carne suína no Brasil em 2025 são otimistas. Essa estimativa vem se confirmando, conforme dados da ABPA, pois somente em janeiro deste ano houve um recorde com o aumento de 6,3% de exportação de carne suína em comparação ao mesmo mês de 2024, representando um volume de 104,6 mil toneladas comercializadas ao mercado internacional. Esta marca é histórica: no mesmo período do ano passado foram 98,4 mil toneladas e em janeiro de 2023 a entidade aponta que foi cerca de 88 mil toneladas.